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Porto Alegre, quinta-feira, 03 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

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Edgar Lisboa

Rep�rter Bras�lia

Not�cia da edi��o impressa de 04/05/2018. Alterada em 03/05 �s 20h53min

Mercosul: produtores reclamam

Com a participação de secretários executivos de diversos setores do governo, foi realizada, na Casa Civil, na quarta-feira, a primeira reunião para tentar buscar uma solução para os problemas que os produtores brasileiros vêm enfrentando com a diferença de tributos no Mercosul. "O que nós queremos", afirmou o deputado federal gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), que propôs a reunião, "é que tenha o desentrave para que produtores brasileiros tenham o mesmo acesso dos concorrentes aos produtos e insumos de Uruguai, Argentina e Paraguai. Os grupos técnicos dos ministérios tomaram conhecimento do problema e, agora, estudam meios para tentar buscar um equilíbrio".
Buscando caminhos
O deputado Heinze disse que "foi explicitada a situação que os produtores enfrentam, e o secretário executivo da Casa Civil, Daniel Sigelmann, pediu aos representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Indústria e Comércio, Agricultura, além do pessoal da Anvisa e do Ibama, para que cada um que tenha divergência sobre esses itens apresente sugestões". Segundo o parlamentar, "como é que o Brasil, que exporta máquinas, peças, diesel e utensílios para a Argentina, tem uma carga tributária diferente? Isso é um problema, porque os tributos lá são mais baratos, aí dá uma distorção".
Identificar os entraves
Heinze argumenta que "o que os produtores querem é resolver os entraves, pois a Argentina, o Uruguai e o Paraguai explicitam que, se os brasileiros querem comprar, eles vendem. Então o entrave é do Brasil, que impõe taxas exageradas sobre os produtos". Segundo o deputado, o problema é na chegada aqui. "Se tu dizes que vai trazer dois rolos de arame e traz 10, já é contrabando, aí vem multa. Não se pode trazer nada", reclama. "Já existe um trabalho-base da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul) sobre o arroz do Uruguai ou da Argentina, e o arroz do Rio Grande do Sul. Enfim, já tem mais ou menos um encaminhamento da nossa proposta", diz. "O que a gente quer é a mesma abertura desses mercados para os produtores brasileiros de arroz, de trigo, de leite, de maçã, de vinho e de uva. O objetivo não é baixar o preço do arroz, é baixar o custo de produção para esses produtores." Na avaliação de Heinze, "nós não conseguimos concorrer com eles se uma máquina que é fabricada em Horizontina ou lá em Santa Rosa é comprada pelos argentinos, uruguaios e paraguaios mais barato que no Brasil. Como é que eu vou concorrer se o argentino que disputa o mercado comigo paga mais barato?", questiona.
 
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