"A recuperação da economia brasileira tem sido mais lenta do que o governo esperava. Embora seja gradual, o processo de recuperação é consistente. Para quem saiu de uma recessão brutal, como nós saímos, não é nada mau crescer 2%, 2,5% ou 3% em 2018." Dyogo Oliveira, presidente do Bndes.
"Os setores agropecuário e de serviços não teriam a importância que têm se não pudessem contar com as máquinas e equipamentos produzidos pelas indústrias. O setor industrial responde por 21% do PIB, emprega 10 milhões de trabalhadores, recolhe 45% de todos os impostos pagos no País e 63% dos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento vêm da indústria." Robson Andrade, presidente da CNI.
"Observo com bastante atenção esse momento de volatilidade do câmbio. Temos plano de investir R$ 7 bilhões no Brasil até 2020, com o lançamento de 20 modelos. Reconheço o bom trabalho que o Ministério da Fazenda tem feito no combate à inflação, permitindo assim melhores condições para o desenvolvimento do mercado, como o automotivo." Pablo Di Si, presidente da Volkswagen.
"Acabar com o foro privilegiado não resolverá o problema da impunidade. É um problema sistêmico, de um sistema processual penal muito ruim e de um País que adotou uma lógica procrastinatória. E todos participam dessa lógica procrastinatória, o juiz, o Ministério Público e a advocacia. Temos variadas possibilidades de recursos dos réus aos tribunais, que acabam retardando as decisões judiciais." Luis Roberto Barroso, ministro do STF.
"O PT não vai tirar o Lula, nem oferecer outro candidato. Vamos manter. Nós não retiraremos o Lula das eleições. Ele participará como referência. Resta saber se vai participar como candidato." Dilma Rousseff (PT), ex-presidente.
"Infelizmente, assinei a lei que criou a delação premiada. Infelizmente porque ela foi assinada genericamente, sem tipificação exaustiva. E a vida mostrou que, sem tipificação exaustiva, ela poderia virar uma arma de arbítrio, de absoluta exceção." Também Dilma Rousseff.