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Política

- Publicada em 08 de Abril de 2018 às 22:51

Mais da metade da Câmara da Capital vai concorrer

Composição das bancadas do Legislativo municipal pode ser alterada

Composição das bancadas do Legislativo municipal pode ser alterada


/EDERSON NUNES/CMPA/JC
Diego Nuñez
A Câmara Municipal de Porto Alegre deve ganhar nova fisionomia ao final deste ano. Isso porque, muito provavelmente, parte dos 19 vereadores que pretendem concorrer nas eleições de 2018 tenha sucesso nas urnas e mude de esfera. O número, que é mais da metade dos 36 legisladores que compõem a casa, pode aumentar, visto que os vereadores Márcio Bins Ely (PDT) e Tarciso Flecha Negra (PSD) ainda não decidiram se participarão ou não da corrida eleitoral.
A Câmara Municipal de Porto Alegre deve ganhar nova fisionomia ao final deste ano. Isso porque, muito provavelmente, parte dos 19 vereadores que pretendem concorrer nas eleições de 2018 tenha sucesso nas urnas e mude de esfera. O número, que é mais da metade dos 36 legisladores que compõem a casa, pode aumentar, visto que os vereadores Márcio Bins Ely (PDT) e Tarciso Flecha Negra (PSD) ainda não decidiram se participarão ou não da corrida eleitoral.
O cargo mais alto almejado por um vereador neste ano é o de governador do Estado. Roberto Robaina (PSOL), que foi eleito vereador pela primeira vez em 2016, irá tentar assumir o Palácio Piratini pela terceira vez.
"Nós temos um projeto que luta para construir uma alternativa política, fazer um contraponto à política tal como ela se apresenta hoje", salienta. Robaina acredita que "há um descontentamento geral" com a política institucional.
Os outros vereadores dividem-se entre oito pré-candidatos a deputado federal e 10 pré-candidatos a deputado estadual.
Os únicos partidos da Câmara que não concorrerão a cargos eletivos neste ano são o PRB e o Novo. Este, segundo seu representante no Legislativo, vereador Felipe Camozzato, já carrega em seu próprio estatuto uma obrigatoriedade de que o agente público que quiser interromper seu mandato para concorrer a outro cargo deve pedir autorização ao diretório do partido.
Independentemente da exigência, Camozzato não tem vontade de deixar a Câmara. O vereador pondera sobre "coisas que prometi a fazer e quero entregar, então eu acho que comprometeria o meu trabalho".
Além de Robaina, pelo menos outros seis vereadores que se elegeram para o primeiro mandato como titular no Legislativo em 2016 podem interromper seus compromissos no Plenário Otávio Rocha pela metade.
Um deles é Ricardo Gomes (PP), que não vê problemas em deixar o mandato. Muito pelo contrário: ele afirma sempre ter sido muito claro durante sua campanha sobre a vontade de entrar na disputa para deputado estadual, mesmo que "alguns talvez tenham deixado de votar em mim por isso". E acrescenta: "seria uma covardia me omitir no cenário eleitoral que vamos viver. Estamos enfrentando a maior demanda por renovação das últimas décadas".
O presidente da Câmara, vereador Valter Nagelstein (PMDB), que concorrerá a deputado federal, foi categórico ao afirmar que a disputa eleitoral "não terá influência nenhuma" no andamento das pautas e votações do Legislativo. "Os vereadores têm que encontrar tempo para fazer suas campanhas em dias que não forem de sessão", defendeu.
 arte/JC
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