O Comitê Organizador Local (COL) da Rússia para a Copa do Mundo de 2018 divulgou o seu último informe oficial de gastos previstos para a competição, que começará no dia 14 de junho, e confirmou oficialmente um orçamento total de 683 bilhões de rublos (R$ 38,3 bilhões). No mesmo relatório, o COL afirmou que o evento gerou a criação de cerca de 220 mil empregos a pessoas envolvidas com os mais diversos setores para que o Mundial possa ser realizado com sucesso. O orçamento anterior era de 638,8 bilhões da moeda russa (R$ 35 bilhões).
Desta forma, a Rússia gastará ainda mais dinheiro do que o Brasil desembolsou para poder sediar a Copa de 2014. Em relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro daquele ano, confirmou um custo total de R$ 25,5 bilhões – R$ 7 bilhões (mobilidade urbana), R$ 8 bilhões (estádios) R$ 6,2 bilhões (aeroportos) e R$ 996 milhões (entorno das arenas).
Pela divisão de valores anunciados no relatório divulgado pelo COL do Mundial de 2018, apenas com a infraestrutura esportiva do grande evento, a Rússia gastará o equivalente a R$ 14,9 bilhões. Além dos gastos com os 12 estádios, os russos também fizeram investimentos em 95 bases de treino.
Como compensação para este enorme gasto, o COL enfatizou que o torneio provocará um impacto econômico no torneio que poderá fazer o valor do PIB do país variar de 1,62 trilhão de rublos (R$ 89,8 bilhões) a 1,92 trilhão de rublos (R$ 107,8 bilhões) em um período de 10 anos, contabilizando valores entre 2013 e 2023.