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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2018 às 22:17

Empresários do 4º Distrito querem ampliar ações

Ao todo, 26% da população da área vive sem rendimento formal

Ao todo, 26% da população da área vive sem rendimento formal


/CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
Localizada no chamado Quarto Distrito, a região formada pelos bairros Farrapos, Humaitá e Navegantes, em Porto Alegre, tem grande concentração de vilas e moradias precárias, além de ser território para grandes contingentes de moradores de rua. Ao todo, 26% dos moradores da área vivem sem nenhum tipo de rendimento formal. Diante desses números, a Associação das Empresas dos Bairros Humaitá e Navegantes (Aehn) resolveu elaborar um diagnóstico social da área, buscando identificar as necessidades da região e coordenar de forma mais efetiva as ações de responsabilidade social promovida pelo empresariado local.
Localizada no chamado Quarto Distrito, a região formada pelos bairros Farrapos, Humaitá e Navegantes, em Porto Alegre, tem grande concentração de vilas e moradias precárias, além de ser território para grandes contingentes de moradores de rua. Ao todo, 26% dos moradores da área vivem sem nenhum tipo de rendimento formal. Diante desses números, a Associação das Empresas dos Bairros Humaitá e Navegantes (Aehn) resolveu elaborar um diagnóstico social da área, buscando identificar as necessidades da região e coordenar de forma mais efetiva as ações de responsabilidade social promovida pelo empresariado local.
O estudo, promovido desde o final do ano passado pela consultoria Gênese Social, foi apresentado na quinta-feira. Foram promovidas entrevistas com associados e com agentes locais, como ONGs e redes governamentais. O evento Porto Alegre - Cidade Anfíbia, promovido em agosto do ano passado por um grupo de extensão do Centro Universitário Metodista IPA, teve grande interesse da comunidade, o que serviu como gatilho para acelerar o estudo.
De acordo com o presidente da Aehn, Luiz Carlos Camargo, é preciso que os empresários não se concentrem apenas em ações de infraestrutura - como, por exemplo, os reparos na Casa de Bombas 5, importante para combater os alagamentos da área -, mas também em tratar socialmente as pessoas que moram na região. "Queremos dar subsídios para que nossos associados possam tomar melhores decisões na hora de auxiliar em projetos sociais, culturais, esportivos e filantrópicos", afirma.
"Muitas vezes, as empresas acabam fazendo ações com caráter disperso. Com uma estratégia conjunta, é possível reunir ações e acessar adequadamente leis de incentivo", acrescenta Roberto Nehme, professor do IPA e integrante do grupo de trabalho voltado à responsabilidade social da Aehn.
Segundo Rosélia Araújo Vianna, consultora da Gênese Social e coordenadora do levantamento, o diagnóstico aponta que o empresariado dá sinais de desconhecer as questões sociais da região, e que apenas 29% dos que promovem doações fizeram uso de isenção fiscal para as ações sociais adotadas. O desconhecimento teria papel significativo na não adoção desses mecanismos. "A falta de comunicação entre esses atores acaba dispersando esforços e causando desperdício de recursos", alega Rosélia.
Entre as medidas sugeridas está a colaboração de empresas locais com as decisões de responsabilidade social de grandes empreendimentos na região, além de estimular ações de aproximação estratégica e fortalecer o Projeto Pescar, financiado a partir de deduções do Imposto de Renda e que atua junto a jovem em situação de vulnerabilidade social.
 
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