China, Colômbia e México são os mercados que a indústria brasileira do arroz projeta como potenciais países para a exportação. Em solenidade realizada na quinta-feira, foi feita a assinatura da renovação do convênio entre a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz). O evento, realizado no Hotel Deville, contou com a presença de líderes do setor. A apresentação inicial foi feita pelo presidente da Apex-Brasil, embaixador Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos, que salientou a importância das exportações para o desenvolvimento econômico do setor.
"Passamos por um esforço de abertura comercial de novos parceiros. Muitas vezes, esquecemos que somos um grande país, geograficamente, economicamente e demograficamente. Não podemos atuar como país pequeno, temos que agir como um país grande", disse Mattos.
O presidente da Abiarroz, Elton Doeler, lembrou que o objetivo é tornar o Brasil um player reconhecido pela sua qualidade, capacidade produtiva e segurança alimentar. "Essa ação é fundamental, pois geralmente há uma produção excedente de arroz no Brasil, e o canal de exportação de um produto já industrializado se torna muito importante", afirmou.
Os destaques são para nações como Cuba, Peru, Senegal, Venezuela, Serra Leoa, Iraque, Nicarágua, Bolívia, Gambia e EUA. Os mercados considerados prioritários para produtos brasileiros são Peru, EUA, Arábia Saudita, Panamá, Reino Unido, China, Colômbia e México, como prioridade para abertura comercial e sanitária. O mercado peruano é considerado como importante polo de manutenção de negócios. O consumo per capita dos peruanos situa-se entre 55 e 60 kg/ano, praticamente o dobro do brasileiro. Arábia Saudita, Panamá, EUA e Reino Unido são considerados países com potencial de prospecção.