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Porto Alegre, quinta-feira, 26 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Pesquisa

Not�cia da edi��o impressa de 27/04/2018. Alterada em 26/04 �s 21h38min

Crescimento da popula��o de idosos acelera no Brasil

Em cinco anos, contingente de brasileiros com 60 anos ou mais aumentou 18,8%

Em cinco anos, contingente de brasileiros com 60 anos ou mais aumentou 18,8%


MARCO QUINTANA/JC
Em cinco anos, a população brasileira com 60 anos ou mais cresceu 18,8% entre 2012 e 2017. O aumento evidencia o envelhecimento gradativo e foi constatado na pesquisa Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2017, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira.
O estudo mostra que, em 2017, a população residente no Brasil foi estimada em 207,1 milhões de pessoas, um crescimento de 4,2% em relação a 2012, quando havia 198,7 milhões.
Os dados indicam, ainda, que a população, ao manter a tendência de envelhecimento dos últimos anos, ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando os 30,2 milhões em 2017. Em 2012, os brasileiros com 60 anos ou mais eram 25,4 milhões. As mulheres são maioria expressiva neste grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens são 13,3 milhões (44% do grupo).
O levantamento indica que, desconsiderando a desagregação por sexo, em 2012, o grupo das pessoas de 60 anos ou mais representava 12,8% da população residente, porém, em 2017, esse percentual cresceu para 14,6%.
Para Maria Lúcia Vieira, responsável pelo estudo do IBGE, o levantamento confirma o processo de envelhecimento da população, que já é conhecido e não acontece somente no Brasil, pois é um fenômeno mundial.
"Isto ocorre por vários fatores. Em primeiro lugar, pelo aumento da expectativa de vida da população - as pessoas estão vivendo mais até pela melhoria na questão do saneamento básico e nos tratamentos de saúde disponíveis -, detalhe aliado às mulheres. Elas estão tendo menos filhos, o que é possível perceber, nos últimos anos, pela redução da taxa de fecundidade", afirmou.
Os dados indicam que, ao mesmo tempo em que o contingente de pessoas com 60 anos ou mais cresceu 18,8%, a parcela de crianças de zero a nove anos na população residente caiu, passando de 14,1% para 12,9% no período. Neste caso, uma redução de 3,6% do total de pessoas nessa faixa etária.
"O número médio de filhos por mulheres leva a que a população mais velha ganhe mais participação no total da população. As crianças de hoje são os jovens de amanhã e os adultos de depois de amanhã. Então, quanto menos crianças, mais aumenta a população mais velha", disse Maria Lúcia.
No quesito cor e raça, o estudo mostra que 46,8% da população se declara parda; 43,6%, branca; e 8,6%, preta.
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Mais de 6 milh�es de brasileiros vivem em casa cedida

Com a crise, um n�mero maior de brasileiros passou, em 2017, a viver em im�veis cedidos por terceiros, indica pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgada nesta quinta-feira. O n�mero de moradores por resid�ncia tamb�m aumentou no per�odo.
De acordo com o IBGE, 6,07 milh�es de domic�lios estavam cedidos a outras pessoas no Pa�s no ano passado, alta de 7% com rela��o a 2016. Se enquadram nessa categoria im�veis de parentes ou amigos emprestados aos moradores ou cedidos por empregadores.
Os dados s�o parte da pesquisa Caracter�sticas Gerais dos Domic�lios e dos Moradores 2017, feita com base em informa��es coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad-C).
A gerente da Pnad-C, Maria L�cia Vieira, diz que a pesquisa n�o permite identificar as causas do crescimento. E, como a coleta dos dados come�ou a ser feita em 2016, n�o h� como fazer compara��es de longo prazo.
A pesquisa mostra, tamb�m, que houve queda de 4,5% no n�mero de domic�lios onde o morador � propriet�rio e as presta��es n�o foram quitadas. Essas pessoas podem ter se mudado para resid�ncias cedidas ou alugado im�veis mais baratos - tamb�m houve aumento no n�mero de im�veis alugados, de 1,6% no ano.
A pesquisa mostra crescimento de 0,8% no n�mero de unidades domiciliares no Brasil, que chegou, em 2017, a 69,8 milh�es, ou 550 mil a mais do que no ano anterior.
Desse total, 67,9% eram pr�prios do morador e j� quitados; 5,6%, pr�prios ainda a quitar; 17,6%, alugados; e 8,7%, cedidos. Pesquisa anterior, divulgada pelo IBGE no in�cio de abril, mostrou que cresceu 7% o n�mero de brasileiros que contou com aluguel para complementar a renda em 2017.
A pesquisa do IBGE identificou, ainda, que caiu, no Pa�s, a quantidade de domic�lios com apenas um morador, enquanto mais resid�ncias tinham duas a quatro pessoas em 2017.
O n�mero de resid�ncias com apenas um morador caiu 1,8%, para 10,5 milh�es. J� as com dois ou tr�s cresceram 1,9%, para 18,6 milh�es e 18,3 milh�es, respectivamente. Com quatro moradores, a alta foi de 1,4%, para 13,3 milh�es. Menos comuns, os domic�lios com cinco moradores ca�ram 0,9% (5,5 milh�es), e os com seis, 2% (3,4 milh�es).
A pesquisa confirma desigualdades nas condi��es de habita��o no Pa�s, principalmente em rela��o ao acesso a �gua e esgoto. Na m�dia nacional, 85,7% dos munic�pios t�m acesso � rede de distribui��o de �gua. Mas, enquanto, no Sudeste, o �ndice chega a 92,5%, no Norte, � de apenas 59,2%, e, no Nordeste, de 80,3%. J� no tratamento de esgoto, a m�dia nacional de acesso � rede � de 66%. No Sudeste, chega a 88,9%. No Norte, � de apenas 20,3%, e, no Nordeste, de 45,1%.
De acordo com os dados do IBGE, 2 milh�es de domic�lios no Pa�s ainda usam "outras formas de esgotamento", em sua maioria, despejo a c�u aberto - no Norte, esses representam 8,8% do total, e, no Nordeste, 4,3%.
O acesso � energia el�trica � quase universal no Pa�s, chegando a 99,8% dos domic�lios, seja pela rede ou por fontes alternativas.

Acesso � internet por TV j� � maior do que por tablet, revela o instituto

A pesquisa Caracter�sticas Gerais dos Domic�lios e dos Moradores 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), confirmou a substitui��o gradativa das resid�ncias que utilizam o telefone celular em detrimento do fixo e o aumento do acesso � internet via TV e celular em detrimento dos tablets.
O estudo constatou que, em 92,7% dos domic�lios, pelo menos um morador possu�a telefone celular, enquanto o telefone fixo era encontrado em apenas 32,1%. No ano anterior, em 92,3% dos lares, pelo menos um morador possu�a telefone m�vel celular e 34,5% telefone fixo.
A pesquisa constatou um aumento do n�mero de domic�lios com acesso � internet, que passou de 63,6%, em 2016, para 70,5% em 2017. O percentual de acessos via TV (10,6%) ultrapassou a propor��o dos que acessam via tablet (10,5%). Em 2016, os tablets eram usados para acessar a internet em 12,1% dos domic�lios, enquanto 7,7% usavam a TV para este fim. O acesso por microcomputador caiu de 40,1%, em 2016, para 38,8% em 2017. Em contrapartida, o acesso � rede via telefone celular passou de 60,3%, em 2016, para 69% em 2017.
"Os n�meros mostram o que j� � uma realidade no Brasil: cresce (o n�mero dos) domic�lios com, pelo menos, um telefone celular, enquanto, paralelamente, cai o n�mero de domic�lios com telefone fixo e tamb�m o acesso � rede via microcomputador, uma vez que esse acesso � internet vem se dando cada vez mais via celular", disse a gerente da pesquisa, Maria L�cia Vieira.
O uso do telefone celular aumentou em todas as regi�es. Os menores percentuais est�o nas regi�es Norte (88,8%) e Nordeste (89,1%); enquanto os maiores se encontram nas regi�es Sudeste (93,9%), Sul (95,0%) e Centro-Oeste (96,9%).
A pesquisa do IBGE constatou uma ligeira queda no n�mero de televisores nos domic�lios entre 2016 e 2017. No ano passado, 96,8% dos domic�lios possu�am televis�o no Brasil, retra��o de 0,6 ponto percentual em rela��o ao ano anterior. Esta redu��o ocorreu em todas as grandes regi�es do Pa�s, e a maior queda foi no Norte (de 93,9% para 92,8%). O mesmo fen�meno tamb�m se deu em rela��o aos microcomputadores. No Brasil, 44% dos domic�lios possu�am microcomputadores em 2017.
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