Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 18 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Cr�dito

Not�cia da edi��o impressa de 19/04/2018. Alterada em 18/04 �s 22h34min

Risco pol�tico afeta concess�o de empr�stimos

A maior consequ�ncia do aumento da preocupa��o dos bancos com o cen�rio pol�tico � uma freada nos empr�stimos de m�dio e longo prazo por causa das incertezas em rela��o ao pr�ximo governo, segundo analistas. Pesquisa do Banco Central, divulgada no Relat�rio de Estabilidade Financeira (REF), mostrou que, para 64% das institui��es financeiras brasileiras, o principal risco para os bancos nos pr�ximos tr�s anos � o pol�tico. Na pesquisa de novembro, esse percentual era de 54%.
"Os bancos passaram a ficar mais concentrados em opera��es de curto prazo para reduzirem as chances de serem afetados com surpresas na pol�tica fiscal ou at� mesmo na regula��o do setor pelo pr�ximo presidente", diz Rafael Schiozer, professor de finan�as da FGV-SP. "Mesmo com a press�o do governo no sentido de fazer a economia voltar a crescer mais r�pido - com medidas inclusive para baratear o cr�dito -, os bancos continuam preocupados com o futuro pr�ximo", diz Miguel Santacreu, analista da Austing Rating.
Os riscos fiscais - relacionados � sustentabilidade das contas p�blicas - foram o principal motivo de temor para 56% dos bancos pesquisados. Aparecem em segundo lugar, empatados com o medo da inadimpl�ncia, que figurava nas pesquisas anteriores como a principal preocupa��o.
O temor com o cen�rio eleitoral n�o apenas freia as concess�es de empr�stimos de longo prazo como mant�m em n�vel alto o montante de recursos que os bancos separam para fazer frente a poss�veis calotes. O medo � que o pr�ximo presidente n�o leve adiante agenda de medidas para melhorar as contas p�blicas, como a reforma da Previd�ncia.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia