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Cultura

- Publicada em 03 de Maio de 2018 às 08:35

Dingo Bells apresenta espetáculo do novo disco em Porto Alegre

Show de lançamento do álbum Todo mundo vai mudar será quinta-feira no Theatro São Pedro

Show de lançamento do álbum Todo mundo vai mudar será quinta-feira no Theatro São Pedro


RODRIGO MARRONI/DIVULGAÇÃO/JC
Ricardo Gruner
Formada ainda na época em que Diogo Brochmann (guitarra e voz), Felipe Kautz (baixo e voz) e Rodrigo Fischmann (voz e bateria) estavam no colégio, a Dingo Bells levou cerca de 10 anos para lançar o primeiro disco, Maravilhas da vida moderna (2015). Desde então, o trio - acompanhado pelo guitarrista e arranjador Fabricio Gambogi - viajou pelo Brasil e se consolidou como um dos principais nomes do pop contemporâneo no Rio Grande do Sul. O segundo disco, Todo mundo vai mudar, foi disponibilizado há três semanas nas plataformas digitais e tem show de lançamento nesta quinta-feira, no Theatro São Pedro. Os ingressos já estão esgotados.
Formada ainda na época em que Diogo Brochmann (guitarra e voz), Felipe Kautz (baixo e voz) e Rodrigo Fischmann (voz e bateria) estavam no colégio, a Dingo Bells levou cerca de 10 anos para lançar o primeiro disco, Maravilhas da vida moderna (2015). Desde então, o trio - acompanhado pelo guitarrista e arranjador Fabricio Gambogi - viajou pelo Brasil e se consolidou como um dos principais nomes do pop contemporâneo no Rio Grande do Sul. O segundo disco, Todo mundo vai mudar, foi disponibilizado há três semanas nas plataformas digitais e tem show de lançamento nesta quinta-feira, no Theatro São Pedro. Os ingressos já estão esgotados.
Para o novo registro, os músicos apontaram para uma direção e seguiram adiante, a fim de ver o que acontecia. A ideia era amplificar os elementos presentes no disco anterior - desde o que havia de mais estranho e alternativo até os trechos mais acessíveis e cantaroláveis. O resultado inclui a balada Meias palavras, com referência nos Beach Boys; um uso de violão nylon tipicamente brasileiro (Tudo trocado); e tensão ruidosa (Ser incapaz de ouvir). "A ideia era ser pop em termos do entendimento amplo das ideias, mas ao mesmo tempo rechear o disco com detalhes que o enriquecessem e tornassem complexo", afirma Fischmann, responsável pela voz principal da banda.
Segundo o cantor, a pressão em torno do segundo disco de fato existiu, tanto artisticamente quanto em termos de aproveitar o êxito do primeiro para a estruturação da carreira. No entanto, os músicos procuraram utilizar essa sensação como combustível para focar ainda mais no processo de desenvolvimento do registro. A produção, assim como no projeto de 2015, ficou a cargo de Marcelo Fruet, também coautor de quatro das 10 faixas, e o disco ainda foi contemplado pelo edital Natura Musical.
A presença de Fabricio Gambogi configurou-se em um reforço para o trabalho. Com mestrado em Composição pela Ufrgs, o guitarrista agora também assina as músicas, junto ao trio, além de ser o responsável pelos arranjos de sopro, como em Maravilhas. "Por muito tempo ele circulou por uma área mais MPB, foi bacana trazer isso... Fora todo o conhecimento harmônico, da parte técnica", elogia Fischmann, citando o colega também como alguém que equilibra as relações dentro do grupo. "Desde que ele entrou foi assim. Tem uma opinião um pouco mais isenta e que nós respeitamos bastante, por não possuirmos esse relacionamento de anos e anos discutindo coisas."
Até as letras possuem contribuições a oito mãos. Mesmo quando um dos integrantes apresentava estrofes prontas, a banda debatia suas ideias. "O que nós queremos dizer com isso?" foi uma questão levantada com frequência ao longo do processo criativo, para o qual a Dingo Bells fez uma imersão em um estúdio na Zona Sul de Porto Alegre.
Como o nome do disco ressalta, predominam temas relativos a tempos de mudança, com as reflexões e aflições que carregam. Na faixa-título, Fischmann fala em jogar as certezas no fogo e deixá-las queimar, diante da natureza sistematicamente transmutável da vida; em A sua sorte, canta que é cedo para não tentar; em Tem pra quem, imagina um planeta onde o tempo passa mais devagar. Já em Aos domingos (quando eu resolver), é Brochmann quem assume a voz principal, versando sobre uma espécie de estado de inércia que bloqueia mudanças há muito tempo desejadas.
No show desta noite, os músicos vão ganhar a companhia de um naipe de sopros. O repertório conta com todas as faixas do disco novo e também com destaques do disco anterior.
Já o roteiro da banda para os próximos dias inclui apresentações em Bento Gonçalves (amanhã, no Festival de Cerveja Gaúcha) e Curitiba, no Festival Coolritiba 2018. Os artistas ainda possuem compromissos marcados para Santa Maria (dia 24) e Santa Cruz do Sul (25).
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