Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Abril de 2018 às 22:14

Crise nas universidades

Os recursos repassados pelo governo são insuficientes, e as universidades federais, sem dinheiro para se manter, ficam cada vez mais no desespero. Atualmente, o Brasil tem cerca de 2,3 mil instituições públicas de Ensino Superior. Desse número, 63 são federais, ligadas ao Ministério da Educação. E o pior é que o orçamento do Ministério da Educação vem encolhendo cada vez mais. Em 2017, a parcela de investimentos diminuiu em 32%. Ficou em R$ 4,52 bilhões. Anteriormente, era de R$ 6,6 bilhões. A crise, que se agrava a cada momento, ficou acentuada em 2016, quando o financiamento de pesquisa acadêmica recebeu R$ 4,6 bilhões, ou seja, 40% a menos do que em 2013.
Os recursos repassados pelo governo são insuficientes, e as universidades federais, sem dinheiro para se manter, ficam cada vez mais no desespero. Atualmente, o Brasil tem cerca de 2,3 mil instituições públicas de Ensino Superior. Desse número, 63 são federais, ligadas ao Ministério da Educação. E o pior é que o orçamento do Ministério da Educação vem encolhendo cada vez mais. Em 2017, a parcela de investimentos diminuiu em 32%. Ficou em R$ 4,52 bilhões. Anteriormente, era de R$ 6,6 bilhões. A crise, que se agrava a cada momento, ficou acentuada em 2016, quando o financiamento de pesquisa acadêmica recebeu R$ 4,6 bilhões, ou seja, 40% a menos do que em 2013.
Já temos caminhos
A deputada federal gaúcha Yeda Crusius (PSDB) avalia que "a reclamação sobre a falta de recursos é crível". Mas argumenta que, "se a gente for pensar para a frente sobre essa reclamação perene de falta de recursos e o que se pode resolver isso hoje, já temos caminhos que, no meu tempo de ativa na universidade, a gente não tinha. Era proibido buscar recursos com a sociedade. Não adianta os deputados dizerem que querem mais recursos para as universidades, tem que viabilizar projetos com fundações, como fazem EUA e outros países. Essas fundações é que, na verdade, definem a natureza de ação das universidades em que elas atuam e auxiliam na avaliação permanente".
Dinheiro bem usado
"Não é só dinheiro posto nas universidades", alerta Yeda Crusius. "Você tem que avaliar se esse dinheiro, se público ou privado (no caso, eu apoio totalmente), se você, instituição, que utiliza a universidade pública, diga se o dinheiro está sendo bem usado e se está tendo resultado."
Pensar para a frente
Para Yeda, temos que pensar para a frente. "Nós já estamos quase prontos para que as universidades utilizem algo como as PPP's (Parcerias Público-Privadas); é o que os governos executivos, federal, estadual e municipal, estão fazendo."
Responsabilidade de todos
A deputada tucana afirma que esse é o caminho. "E você não pode não dizer que o dinheiro do Estado é de direito, é responsabilidade de todos." Segundo a parlamentar, "para as universidades, se não tiver outra forma, é um dever do Estado; mas, na verdade, ela é um direito e responsabilidade de todos, que devem contribuir para o financiamento desse direito".
Por uma reforma política
"Proclamação Brasil por uma reforma política consistente" é o livro do jurista Adão Faraco, do Alegrete, mostrando o que ele entende necessário "aos grandes da República para tomarem consciência e coragem para enfrentar uma reforma política consistente". Faraco mostra que nosso sistema de governo sofre enfermidades incuráveis. Ele argumenta que, "além de termos que trocar os figurantes, o mundo moderno impõe avanço institucional que se configurará no sistema parlamentar de governo". O autor procura mostrar com história e argumentos como evoluímos de 1808 para cá.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO