Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 11 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

JC Log�stica

COMENTAR | CORRIGIR

Avia��o

Not�cia da edi��o impressa de 12/04/2018. Alterada em 11/04 �s 23h08min

Valores e regras lideram queixas contra a�reas

Principais reclama��es dos passageiros foram reunidas ao longo do ano passado pela plataforma virtual consumidor.gov.br, da Senacon

Principais reclama��es dos passageiros foram reunidas ao longo do ano passado pela plataforma virtual consumidor.gov.br, da Senacon


/ROVENA ROSA/ABR/JC
Queixas contra valores e regras contratuais praticados pelas empresas a�reas lideraram as reclama��es dos consumidores ao longo de 2017, diz a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac). As informa��es constam do boletim de monitoramento da plataforma virtual consumidor.gov.br, gerida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Minist�rio da Justi�a. De acordo com o documento, 15,8% das reclama��es feitas no consumidor.gov.br contra empresas a�reas se referiam a valores e regras contratuais. Em seguida, v�m as manifesta��es sobre oferta e comercializa��o de servi�os e de produtos, que somaram 13,8% do total. No ranking dos cinco principais temas das queixas aparecem ainda execu��o do voo (13,1%), altera��o do bilhete pelo passageiro (13%) e transporte de bagagem (12,4%).
A Anac destaca que a plataforma do Senacon busca n�o s� contabilizar as queixas, mas tamb�m oferecer tentativas de solu��o dos problemas entre consumidores e empresas. Nesse sentido, a ag�ncia aponta que os conflitos foram solucionados em 79% nos casos de valores e regras do contrato, 60% nos casos de oferta e compra, 58% para os casos de execu��o de voo, 77% referente � altera��o pelo passageiro e 52% para os casos de transporte de bagagem.
Na an�lise por subtema, a ag�ncia deu aten��o especial �s reclama��es relacionadas �s normas que mudaram com a Resolu��o n� 400: a franquia de bagagem e a bagagem de m�o. No caso da franquia, que entra no tema "oferta e compra", a Anac afirma que recebeu "apenas uma reclama��o a cada grupo de 370 mil passageiros embarcados (ou 2,7 a cada um milh�o de passageiros), com 2,38% do total". J� a bagagem de m�o, inclu�da em transporte de bagagem, recebeu 1,35% de manifesta��es, ou seja, uma a cada grupo de 660 mil passageiros (ou 1,5 a cada um milh�o de passageiros).
Das 11.249 reclama��es feitas em 2017 (excluindo as relacionadas a programas de fidelidade), 8.462 foram analisadas e consideradas no boletim da Anac. As queixas referem-se aos servi�os prestados por Avianca, Azul, Gol, Latam Brasil, Avianca Col�mbia, Lufthansa e Swiss - que, juntas, responderam por 88,24% do total de passageiros transportados em 2017.
Entre as principais a�reas que atuam no Pa�s, a Gol mostrou a menor m�dia de ocorr�ncias: sete a cada 100 mil passageiros atendidos. A segunda colocada foi a Azul, com 12 reclama��es a cada 100 mil passageiros pagos. Em seguida, v�m Avianca (13 queixas, em m�dia) e Latam (15, em m�dia).
A companhia com �ndice mais alto de solu��o das demandas � a Latam (70%), seguida pela Avianca (69%). A Gol aparece em terceiro lugar (68%); a Azul, em �ltimo (52%). Quando perguntados se satisfeitos com o atendimento, os consumidores deram melhores notas � Gol, seguida por Latam, Avianca e Azul.

Programa da Avianca passa a vender para 27 empresas

O programa de fidelidade da Avianca Brasil, Amigo, come�a a oferecer passagens de outras 27 companhias em seu site. A empresa a�rea � membro da Star Alliance, grupo formado por 28 companhias, como Lufthansa, TAP, United e Swiss. Juntas, as empresas atendem a 191 pa�ses e 1,3 mil destinos. Antes da mudan�a, s� passagens da Avianca Brasil poderiam ser resgatadas em troca dos pontos do programa, pelo site. Comprar - ou apenas consultar - bilhetes das outras 27 companhias, e pagar com pontos do Amigo, s� era poss�vel pelo telefone, ligando no call center do programa.
Segundo Fabricio Angelin, diretor-geral do Amigo, a mudan�a foi uma demanda dos usu�rios, que queriam acessar as op��es de resgate de pontos de forma mais f�cil, e tamb�m uma diretriz da pr�pria Star Alliance. O usu�rio agora consegue ter autonomia de consulta, olhar todos os destinos e mudar a data dos voos e a classe da cabine. "Fazer isso pelo call center leva mais tempo, e o participante n�o consegue visualizar op��es", diz. O programa tem hoje 4 milh�es de participantes e deve chegar a 5 milh�es at� o final do ano.

Demanda mundial sobe 7,6%, diz Iata

O tr�fego a�reo (medido em n�mero de passageiros por quil�metro voado, ou RPK) mundial subiu 7,6% em fevereiro frente aos n�veis de igual m�s de 2017, informou a Associa��o Internacional de Transporte A�reo (Iata, na sigla em ingl�s). No per�odo, a oferta de assentos (assentos-quil�metros ofertados, ou ASK) aumentou 6,3%, fazendo com que a taxa de ocupa��o crescesse 0,9 ponto percentual, para 80,4% - patamar recorde para o m�s.
De acordo com a entidade, a demanda a�rea mostrou retomada no m�s ap�s ter desacelerado em janeiro devido a fatores pontuais, como o Ano-Novo chin�s mais tardio. Segundo o CEO da Iata, Alexandre de Juniac, a trajet�ria do indicador tem sido sustentada pela robusta recupera��o econ�mica e pela s�lida confian�a empresarial. Por�m altas nos pre�os dos combust�veis e dos custos com pessoal em alguns pa�ses podem amenizar o est�mulo das tarifas a�reas mais baixas sobre o crescimento do tr�fego, aponta.
Em nota, Alexandre de Juniac destaca ainda que a Am�rica Latina pode enfrentar uma "crise de infraestrutura" no futuro caso os governos locais n�o enderecem problemas de capacidade aeroportu�ria. "A Cidade do M�xico apresenta um dos gargalos mais cr�ticos na regi�o. O aeroporto atual foi desenhado para receber 32 milh�es de passageiros por ano, mas serve 47 milh�es. A solu��o � um novo aeroporto, que j� est� em constru��o. Por�m o seu futuro sofre influ�ncias pol�ticas no contexto das pr�ximas elei��es presidenciais", afirma.
Ainda em fevereiro, o tr�fego a�reo internacional aumentou 7,2% na compara��o anual. A oferta subiu 5,9%, de modo que a taxa de ocupa��o cresceu 1,0 p.p., para 79,3%. Na abertura por regi�es, o maior crescimento da demanda foi verificado na Am�rica Latina, onde o tr�fego avan�ou 9,8% no m�s.
Quanto � demanda por viagens dom�sticas, a Iata contabilizou aumento de 8,2% ao redor do mundo, puxado pelos crescimentos de dois d�gitos dos mercados indiano e chin�s.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia