Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 28 de Março de 2018 às 19:10

'Força de expressão', explica Ana Amélia sobre declaração em convenção

Ana Amélia discutiu com o senador Lindbergh Farias (de costas) durante seu pronunciamento

Ana Amélia discutiu com o senador Lindbergh Farias (de costas) durante seu pronunciamento


Edilson Rodrigues/Agência Senado/JC/
Em pronunciamento na tribuna do Senado, na manhã desta quarta-feira (28), a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) justificou a fala que fez no último sábado, durante a convenção estadual do PP como “força de expressão”.
Em pronunciamento na tribuna do Senado, na manhã desta quarta-feira (28), a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) justificou a fala que fez no último sábado, durante a convenção estadual do PP como “força de expressão”.
“Falei em cerimônia reservada do meu partido, onde o clima partidário sobrepõe-se. Às vezes está a paixão envolvida”, disse a senadora.
Aos correligionários, Ana Amélia parabenizou os grupos que "botaram para correr" os simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em passagem da caravana do petista pelo Rio Grande do Sul. A senadora usou a expressão “atirar ovos, levantar o relho, levantar o rebenque” para elogiar a postura do manifestantes.
O pronunciamento nesta quarta-feira se deu num contexto de debate entre Ana Amélia e outros dois senadores: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lindbergh Farias (PT-RJ). Primeira a se manifestar, Vanessa disse que Ana Amélia “fez apologia à violência, sim, aplaudindo Bagé, aplaudindo as cidades por onde Lula passou e foi recebido com ovos, com pedradas e, ontem, a tiros”.
Na mesma linha, Lindbergh acusou Ana Amélia de “incitar a violência”. “A senhora é um pouco responsável pelos tiros no ônibus do presidente Lula”, disse em um aparte, durante o pronunciamento da senadora gaúcha.
Ana Amélia, por sua vez, usou exemplos de lideranças como o próprio Lindbergh, que falou em “desobediência civil” contra o resultado da condenação de Lula em segunda instância, e a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que falou que, "para prender o Lula, vai ter que prender muita gente”. “Tratam de questões semelhantes, mas com pesos diferentes”, criticou.
“Temos que examinar a situação que estamos vivendo e a forma como foi hostilizado o ex-presidente e sua caravana exatamente como uma reação daquelas pessoas que estão indignadas com essa crise profunda que se está vivendo, simplesmente porque esse país quebrou na mão de quem não soube administrar o país”, disse Ana Amélia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO