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Opinião

- Publicada em 12 de Março de 2018 às 16:15

Toque de encolher

Assistindo na TV ao programa de turismo 1.000 lugares para se conhecer antes de morrer, episódio sobre o Rio de Janeiro, impossível não estabelecer um contraste com a realidade: intervenção militar; o descaso com o cidadão, e em especial com as comunidades mais carentes; os "desgovernos" federal e estaduais de todo o País. Nós, brasileiros, somos reféns de bandidos, seja em que esfera da sociedade esses atuem. O Brasil tem mais de 1.000 lugares para se conhecer antes de morrer, imprescindíveis para inglês ver, o mundo todo e nós mesmos.
Assistindo na TV ao programa de turismo 1.000 lugares para se conhecer antes de morrer, episódio sobre o Rio de Janeiro, impossível não estabelecer um contraste com a realidade: intervenção militar; o descaso com o cidadão, e em especial com as comunidades mais carentes; os "desgovernos" federal e estaduais de todo o País. Nós, brasileiros, somos reféns de bandidos, seja em que esfera da sociedade esses atuem. O Brasil tem mais de 1.000 lugares para se conhecer antes de morrer, imprescindíveis para inglês ver, o mundo todo e nós mesmos.
Mas, na Cidade Maravilhosa, o Cristo Redentor assiste ao toque de recolher imposto por traficantes; centenas de escolas fechadas; a polícia subindo os morros; o comércio fechado; ônibus sem circular nos bairros; a insegurança da bala perdida à bala que tinha destino certo.
E a situação não difere muito de outras grandes capitais e estados, Salvador, por exemplo. Não se tem a conta nem o conto certo dos fatos. Todavia a violência está perto de nossa casa, e saberemos de tudo em algum momento. No Brasil, seja em qual dos 1.000 lugares ou milhares de outros em que se more, estamos num "toque de encolher". Encolheram nossas esperanças e até nossas manifestações. Hoje, se prefere desabafar nas redes sociais, trocar pontos de vista nos debates e embates (este é o mais comum), do que sair às ruas em protesto. Em casa, atrás do laptop, se tem mais chance de sobrevivência: fato. Nem sempre é de apatia que se fala, é de preservação. Precisamos nos ater aos fatos, nos desatar as mãos. Quem sabe rezar, criar, afinal o brasileiro é um povo criativo. Não nos deixemos encolher, nosso coração é tão grande como o território ainda nosso. Ainda...
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