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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 13:40

Trump demite secretário de Estado

Rex Tillerson (e) será substituído por Mike Pompeo, diretor da CIA

Rex Tillerson (e) será substituído por Mike Pompeo, diretor da CIA


/MANDEL NGAN/AFP/JC
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu o secretário de Estado, Rex Tillerson, e o substituiu pelo diretor da CIA, Mike Pompeo, que fez carreira militar antes de atuar na agência de espionagem. A decisão foi anunciada pelo republicano ontem, em rede social. O mandatário ainda comentou que tomou sozinho a decisão de alterar sua equipe e que Tillerson "será muito mais feliz agora". No entanto, o secretário deve ocupar o cargo até 31 de março, para trabalhar em uma "transição suave".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu o secretário de Estado, Rex Tillerson, e o substituiu pelo diretor da CIA, Mike Pompeo, que fez carreira militar antes de atuar na agência de espionagem. A decisão foi anunciada pelo republicano ontem, em rede social. O mandatário ainda comentou que tomou sozinho a decisão de alterar sua equipe e que Tillerson "será muito mais feliz agora". No entanto, o secretário deve ocupar o cargo até 31 de março, para trabalhar em uma "transição suave".
Com a ida de Pompeo para o Departamento de Estado, é esperado que Gina Haspel o substitua na CIA - caso tenha seu nome aprovado pelo Senado, ela será a primeira mulher a comandar a agência de inteligência. Em comunicado, o presidente elogiou Pompeo e Gina, chamando a indicação dela de "passo histórico". "Quero agradecer a Rex Tillerson por seu serviço. Muita coisa foi conquistada nos últimos 14 meses, e desejo felicidades a ele e a sua família", concluiu.
O anúncio vem em um momento em que o governo está envolvido em delicadas negociações com a Coreia do Norte. Trump, que vem se desentendendo com Tillerson - a quem considera "muito ligado ao establishment" -, decidiu que era importante fazer a mudança agora, durante os preparativos para conversas com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e para negociações de tarifas comerciais.
Apesar da animosidade com Trump, Tillerson vinha resistindo a deixar o posto de principal diplomata dos Estados Unidos. A distância entre os dois, porém, ficou evidente quando o presidente aceitou o convite para se reunir com Kim Jong-un, para surpresa do então secretário de Estado, que estava em viagem. 
Tillerson, que era presidente da petroleira ExxonMobil, não tinha experiência política ou diplomática antes de entrar para o governo Trump. Ele e o presidente divergiram publicamente diversas vezes, inclusive em relação à Rússia e à Coreia do Norte. Em outubro, a rede de televisão norte-americana NBC noticiou que ele havia chamado Trump de "idiota" durante uma reunião, o que o ex-secretário nunca negou diretamente.
Na segunda-feira, Tillerson criticou a Rússia pelo envenenamento de um ex-espião e sua filha no Reino Unido, culpando Moscou diretamente pelo incidente, enquanto a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi menos incisiva. Em fevereiro, antes de uma viagem pela América Latina, causou polêmica ao sugerir a saída do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, alegando que uma intervenção militar poderia funcionar como "agente de mudança" no país.
 
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