Evento no Costão do Santinho mostrou como o rastro de informações deixado por usuários na internet pode ajudar os negócios

Dados em prol dos resultados das empresas


Evento no Costão do Santinho mostrou como o rastro de informações deixado por usuários na internet pode ajudar os negócios

Saber com precisão onde o cliente está e de que modo age. Graças à tecnologia, as ações de marketing e de prospecção não se baseiam mais em "achômetro" ou em pesquisas com taxas de erros elevadas. A Neoway, de Santa Catarina, promoveu, na semana passada, um evento justamente para falar sobre o assunto, o Data Driven Business (DDB).
Saber com precisão onde o cliente está e de que modo age. Graças à tecnologia, as ações de marketing e de prospecção não se baseiam mais em "achômetro" ou em pesquisas com taxas de erros elevadas. A Neoway, de Santa Catarina, promoveu, na semana passada, um evento justamente para falar sobre o assunto, o Data Driven Business (DDB).
Participaram das palestras no hotel Costão do Santinho nomes de peso no mercado. Paula Bellizia, presidente da Microsoft no Brasil, esteve entre eles e destacou, inclusive, o compromisso social do ramo. O PhotoMC (Photo Missing Children), da empresa, foi desenvolvido na China e tem como objetivo ajudar famílias a encontrarem crianças desaparecidas por meio de reconhecimento facial. "A tecnologia pode entregar a mudança que a gente quer para o mundo", disse ela.
A Neoway, que já é considerada a maior player de Inteligência de Mercado e Big Data da América Latina, com clientes em Nova Iorque, patrocinou a atividade para cerca de 500 convidados. Seu CEO e fundador, Jaime de Paula, afirmou que soluções para interpretar dados são úteis para qualquer negócio, seja um escritório de advocacia ou um consultório médico. O software mapeia o que o contratante deseja. Um arquiteto, por exemplo, pode visualizar o número de obras em andamento em sua cidade e onde isso ocorre. 
"A quantidade de dados que se tem hoje é humanamente improcessável. Se a empresa não entregar inteligência para a equipe, a chance de o negócio dar certo é pequena. Dá para viver sem Big Data? Dá, até o seu concorrente contratar esse tipo de serviço", brincou Jaime.
Milton Beck, diretor regional do LinkedIn na América Latina, ressaltou que a rede social também oferece vantagens a partir das informações que são inseridas na plataforma pelos usuários. Pensada para empresas, será lançada, dentro de três meses, a ferramenta Talent Insights. A partir dela, ficará mais fácil buscar profissionais por setores, localização, demanda e outros empregadores.
"É o tipo de informação que levaria meses para as companhias obterem através de consultorias. No LinkedIn, elas terão acesso a isso em minutos", mencionou Milton. O LinkedIn, criado na Califórnia, tem dois usuários novos a cada segundo. Só no Brasil, são 32 milhões deles ativos. A rede pode ser usada para recrutamento, vendas e marketing.
Mais do que agregar dados, o que ficou claro no evento é a importância de transformá-los em cognição. "Ter acesso à informação não é mais um grande diferencial, ela virou commodity", definiu Milton.

Um campeão aliado à causa

Quem ajuda a popularizar o termo Big Data é o ex-tenista e campeão mundial Gustavo Kuerten, o Guga. Embaixador da Neoway, empresa que foi criada no seu estado, Santa Catarina, ele conversou com exclusividade com o GeraçãoE. Veja na página 8.