Restaurant Week segue at� 1 de abril na Capital

Fernando Reis, idealizador do Restaurant Week Foto: /Restaurant Week/Divulga��o/JC

Restaurant Week segue at� 1 de abril na Capital

O idealizador do projeto diz que casas participantes t�m aumento de 60% no faturamento

Mauro Belo Schneider

publicado em 28/03/2018 23:33
atualizado em 31/03/2018 15:55

Ocorre, até domingo, dia 1 de abril, em Porto Alegre, o festival Restaurant Week. Durante o evento, os empreendimentos participantes selecionam um prato com sobremesa para oferecer aos clientes a um preço único no almoço (R$ 41,90) e outro no jantar (R$ 54,90). O idealizador do projeto, Fernando Reis, esteve na cidade para o lançamento da temporada 2018 e falou sobre como os estabelecimentos podem se beneficiar de iniciativas como essa. Veja os trechos da conversa:

GeraçãoE - De que forma os restaurantes se beneficiam do festival?

Fernando Reis - Primeiro, porque a gente aproveita um período ocioso, um período sazonal. Então, o restaurante chega a ter um aumento de 80% no fluxo de pessoas e 60% no faturamento. Se tem um resultado financeiro ótimo. Naturalmente o restaurante diminui um pouco a margem durante o evento, mas em números absolutos acaba tendo bom crescimento. Em termos de visibilidade, a gente sabe que os veículos de comunicação sempre incentivam. Acaba envolvendo essas casas participantes.

GE - Como é o panorama gaúcho no evento?

Fernando - Essa é a 11ª edição no Brasil. Em Porto Alegre, começamos a realizá-lo em 2010. Então, daqui dois anos vamos fazer aniversário de 10 anos.

GE - Qual o papel que se cumpre além do lado financeiro?

Fernando - A gente fomenta todo o segmento de gastronomia com cunho social. É bem importante esse tipo de iniciativa, justamente, porque incentivamos a população a consumir, pela segurança do preço fixo. Isso dá uma segurança para as pessoas fazerem um tour gastronômico. O Restaurante Week é um evento que democratiza a gastronomia.

GE - Como é a presença no País?

Fernando - Atuamos em 13 capitais e duas cidades do interior de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. Entram aí as quatro capitais do Sudeste. No Nordeste temos Salvador, Recife e Fortaleza. No Centro-Oeste, Brasília. E aqui no Sul entram Porto Alegre e Curitiba.

GE - Qual o crescimento do festival?

Fernando - Começamos o evento quando era novidade. A gente teve ali um início bem bacana e no, meio desse tempo, não tem como não citar a crise, que vem desde 2014 se acentuando. Por isso, tivemos uma queda em termos de movimentação de público. Em relação ao ano passado, a gente melhorou tanto em quantidade de público quanto de participantes. Nessa edição, temos 20 restaurantes, tínhamos 15 na última.