Encerrada na tarde desta sexta-feira (9), as vendas da Expodireto tiveram alta de 4% ante 2017, estimuladas pelo setor de irrigação, principalmente. Ao todo, foram R$ 2,2 bilhões em negócios realizados ao longo de cinco dias, de acordo com o presidente da Cotrijal, Nei Mânica.
“Tínhamos uma expectativa mais otimista (de até 20% de alta), mas acredito que o fato de o ministro Blairo Maggi ter afirmado, aqui na feira mesmo, que o juros do próximo plano safra seriam menores pode ter levado alguns produtor a adiar compras”, avalia o presidente da cooperativa.
Já o fluxo de púbico, de acordo com Mânica, teve incremento de 10%, alcançando 265 mil pessoas, com destaque para quinta-feira, quando 71 mil pessoas teriam passado pelo parque de Exposições. No ano passado, o fluxo foi de 240 mil pessoas no parque de Não-Me-Toque, no Norte do Estado.
A estiagem na Metade Sul, que infligiu perdas de até 20% nas lavouras de milho e soja da região, teve reflexo nas vendas da Expodireto deste ano. A alta nas vendas no segmento de irrigação chegou a 18%, o que ajudou a garantir o incrementos nos negócios. A queda na procura por equipamentos de armazenagem, porém, reduziu o fechamento de compras, avaliou Mânica.