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Economia

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 18:18

Petróleo recua em meio a temores de aumento da oferta por parte dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (13) pressionados por expectativas de aumento dos estoques e da produção nos Estados Unidos. Nem mesmo um aumento da estimativa para o preço do barril pela agência de classificação Moody's trouxe alívio ao mercado.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (13) pressionados por expectativas de aumento dos estoques e da produção nos Estados Unidos. Nem mesmo um aumento da estimativa para o preço do barril pela agência de classificação Moody's trouxe alívio ao mercado.
Na Nymex, em Nova Iorque, o petróleo WTI para abril fechou em queda de US$ 0,65 (-1,06%), aos US$ 60,71 por barril. Na ICE, em Londres, o petróleo Brent para maio fechou em queda de US$ 0,31 (-0,48%), a US$ 64,64 por barril.
Os investidores estão aguardando dados sobre a situação dos estoques e da produção americana, a serem divulgados amanhã pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Recentemente, preocupações com o aumento acentuado da oferta americana, bem como do número de poços e plataformas em operação no país, têm levantado temores renovados sobre os excedentes globais de commodity. O aumento da participação americana no mercado de petróleo coincide com os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a oferta de países-membros a fim de elevar os preços e equilibrar o mercado.
Nem mesmo a elevação das estimativas de preço da Moody's foi suficiente para fazer com que os contratos fechassem no azul. A agência de classificação de risco elevou a previsão média para o preço do barril de US$ 40 a US$ 60 para US$ 45 a US$ 65 no ano, citando o cumprimento do acordo da Opep de corte de produção.
Mais cedo, os preços chegaram a subir após o anúncio do desligamento do secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson. Há a preocupação de que, com a saída do ex-diretor-executivo da ExxonMobil, o governo Trump assuma uma postura mais dura em relação ao acordo nuclear do Irã.
Firmado em 2015 com potências ocidentais, o acordo permitiu que o país árabe retomasse as exportações de petróleo em troca de garantias de que não estava desenvolvendo mísseis balísticos e armas nucleares.
Caso Trump encerre o acordo e aplique sanções contra o petróleo iraniano, a retirada do país do mercado internacional impactaria a oferta, com um provável aumento dos preços. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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