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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2018 às 19:08

Dólar recua com influência externa e encerra semana aos R$ 3,2518

Agência Estado
O otimismo dos investidores foi restaurado nesta sexta-feira (9), e o dólar perdeu valor ante a maioria das moedas pelo mundo, inclusive o real. Embalou o bom humor dos mercados internacionais a percepção de que a economia dos Estados Unidos está em expansão, mas sem risco de descontrole inflacionário, apontando para a manutenção do gradualismo da política monetária local. As fortes altas dos preços do petróleo no mercado internacional deram fôlego extra às moedas de países emergentes e exportadores da commodity.
O otimismo dos investidores foi restaurado nesta sexta-feira (9), e o dólar perdeu valor ante a maioria das moedas pelo mundo, inclusive o real. Embalou o bom humor dos mercados internacionais a percepção de que a economia dos Estados Unidos está em expansão, mas sem risco de descontrole inflacionário, apontando para a manutenção do gradualismo da política monetária local. As fortes altas dos preços do petróleo no mercado internacional deram fôlego extra às moedas de países emergentes e exportadores da commodity.
Nesse cenário, o dólar fechou cotado a R$ 3,2518 no mercado à vista, em baixa de 0,31%. No acumulado da semana, a moeda ficou perto da estabilidade, com oscilação positiva de 0,02%.
"O resultado do relatório de empregos dos Estados Unidos foi espetacular, mostrando criação de vagas, sem elevar muito os salários. E os diretores do Fed que se pronunciaram hoje não disseram nada que gerasse temor nos mercados", disse Pedro Paulo Silveira, economista da corretora Nova Futura. "Assim, os investidores interpretaram os dados do ponto de vista do impacto positivo para as empresas, sem o temor de alta de juros", afirmou.
De acordo com o payroll, divulgado pela manhã, foram criadas 313 mil vagas em fevereiro nos EUA, número superior às expectativas, de 205 mil. Já o salário médio por hora trabalhada subiu 0,15%, aquém das estimativas, de avanço de 0,20%. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 4,1%, praticamente em linha com as previsões (4,0%). A divulgação dos dados gerou diferentes leituras pela manhã e chegou a gerar instabilidade no câmbio. À tarde, no entanto, prevaleceu a tese otimista do crescimento sem pressão inflacionária.
Em discurso à tarde, o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, afirmou que o BC americano pode ter de elevar os juros mais vezes que o esperado neste ano. "Para manter a economia em uma trajetória sustentável, espero que seja apropriado retirar acomodação da política monetária em um ritmo regular, mas gradual - e talvez um pouco mais rápido que as três altas de 0,25 ponto porcentual apontadas neste ano na avaliação da política apropriada da reunião de dezembro de 2017", afirmou o dirigente, que não vota nas reuniões de política monetária.
A queda no número de poços e plataformas de petróleo na última semana (de 800 para 796) contribuiu para uma forte alta dos preços da commodity, em torno de 3% nos futuros de Nova York e Londres. A queda interrompeu uma sequência de seis aumentos semanais consecutivos, que geraram temores de excesso de oferta. O movimento do petróleo favoreceu o fortalecimento das divisas de países emergentes e exportadores da commodity. Às 18h, o dólar tinha queda ante o rublo (-0,75%), peso chileno (-0,62%), dólar australiano (-0,69%), dólar canadense (-0,54%) e lira turca (-0,21%).
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