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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2018 às 13:13

Burger King Brasil espera manter ritmo de expansão de 2018

Em 2017, a companhia abriu 108 novos restaurantes, sendo 64 próprios e 44 franqueados

Em 2017, a companhia abriu 108 novos restaurantes, sendo 64 próprios e 44 franqueados


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Burger King Brasil prevê para os próximos anos a continuidade do ritmo de abertura de novos restaurantes já registrado em 2017. Em teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira (9), o presidente da companhia, Iuri Miranda, afirmou que a empresa acredita que será capaz de manter o nível atual pela frente.
O Burger King Brasil prevê para os próximos anos a continuidade do ritmo de abertura de novos restaurantes já registrado em 2017. Em teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira (9), o presidente da companhia, Iuri Miranda, afirmou que a empresa acredita que será capaz de manter o nível atual pela frente.
Durante o ano de 2017, a companhia abriu 108 novos restaurantes, dos quais 64 restaurantes próprios e 44 franqueados. Também foram fechadas 12 unidades no ano. "A marca tem crescido bastante seu conhecimento no País, o que nos permite manter esse nível de crescimento", declarou Miranda.
Ele avaliou ainda que a empresa vê espaço para crescer tanto em restaurantes próprios como em franquias, e que do total de pontos abertos, cerca de dois terços tendem a ser próprios. "Os franqueados têm nos ajudado a chegar a mais regiões. Temos bons operadores locais, com conhecimento da região e com eficiência operacional, mantendo um negócio local melhor do que a operação própria poderia fazer", comentou. Os investimentos para 2018 devem chegar a uma faixa entre R$ 200 milhões a R$ 250 milhões, conforme disse Miranda. Ele ressaltou que a maior parte dos recursos deve ser destinada a expansão.
Os planos de crescimento da companhia podem ser sustentados pelo caixa próprio, que ganhou robustez após a abertura de capital. Ao final de 2017, a companhia atingiu uma posição de caixa líquido de R$ 706,3 milhões ante uma dívida líquida de R$ 275,3 milhões de 2016.
A empresa avalia, no entanto, que oportunidades de crescimento pela frente poderiam ser capturadas por meio de aumento da alavancagem. De acordo com o diretor financeiro, Clayton Malheiros, a empresa acredita que poderia trabalhar com uma alavancagem de 1 a 1,5 vez o Ebitda "com bastante conforto" caso surjam oportunidades de crescimento orgânico ou inorgânico.
Iuri Miranda afirmou que a companhia espera anunciar em breve para o mercado alguma informação a respeito do lançamento de uma segunda marca pela empresa. O presidente da empresa disse que há dois anos a companhia analisa possibilidades para aumentar sua atuação no segmento de alimentação fora do lar.
"O mercado tem alguns espaços atraentes em setores como pizza, café e frango", disse. Ele afirmou que a nova marca da empresa poderia ser tanto nacional ou internacional e que o objetivo da companhia é de reproduzir o que foi feito com a marca Burger King desde o início do projeto da empresa no País, em 2011.
"Um dos potenciais no início do nosso negócio era que o produto deveria ter boa proposta de valor e sabor diferenciado. Acreditamos que o que criamos com a Burger King pode ser replicado para outra marca e ainda gerar sinergias", acrescentou.
Na noite de quinta-feira, dia 8, o Burger King Brasil informou que registrou lucro líquido de R$ 21,8 milhões no quarto trimestre de 2017, revertendo o prejuízo líquido de R$ 32,0 milhões anotados em igual período do ano anterior. Em 2017 o lucro foi de R$ 3,8 milhões frente ao prejuízo de R$ 93,5 milhões de 2016.
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