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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2018 às 09:42

Endividamento sobe entre famílias do Rio Grande do Sul

Fevereiro registrou elevação no nível de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) no Rio Grande do Sul, conforme pesquisa da Fecomércio-RS. Os dados divulgados nesta sexta-feira (9) mostram que o percentual ficou em 70,1% contra 68% do mesmo período do ano passado. Já a perspectiva de pagamento de dívidas em atraso segue em recuperação em fevereiro de 2018. 
Fevereiro registrou elevação no nível de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) no Rio Grande do Sul, conforme pesquisa da Fecomércio-RS. Os dados divulgados nesta sexta-feira (9) mostram que o percentual ficou em 70,1% contra 68% do mesmo período do ano passado. Já a perspectiva de pagamento de dívidas em atraso segue em recuperação em fevereiro de 2018. 
Para a entidade, a alta no endividamento reflete principalmente o aumento da concessão de crédito para pessoa física. “Embora a recuperação do mercado de trabalho venha ocorrendo com a geração de postos informais, ela tem ajudado na queda do nível de endividamento das famílias com renda de até 10 salários mínimos”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A parcela da renda comprometida com dívidas em fevereiro atingiu 32,8%, e o tempo de comprometimento da dívida em 12 meses caiu para 7,9 meses. O cartão de crédito continua com o maior peso na composição do endividamento dos gaúchos (76,8%), seguido por carnês (42,1%), crédito pessoal (19,3%) e financiamento de veículos (11,2%).
O percentual de famílias com dívidas em atraso cresceu na comparação interanual, saindo de 28,8% em fevereiro/2017 para 40,5% em fevereiro/2018. De acordo com a pesquisa, embora os rendimentos das famílias tenham melhorado no período, muitas famílias ainda não conseguem honrar suas dívidas no prazo. Parte desta dificuldade é reflexo do parcelamento dos salários do funcionalismo gaúcho.
O número de gaúchos que não terão condições de honrar suas dívidas vencidas no prazo de 30 dias apresentou queda significativa, passando de 15,8% em fevereiro/2017 para 6,8% em fevereiro/2018. De acordo com a Fecomércio-RS, o aumento no contingente de pessoas ocupadas, mesmo que em posições informais ou por conta própria, contribui para o desse percentual.
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