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Mercado de capitais

- Publicada em 08 de Março de 2018 às 20:08

Dólar segue tendência externa e sobe 0,57% com foco em Trump

O fortalecimento generalizado do dólar no mercado internacional foi acompanhado à risca no Brasil, e a moeda norte-americana voltou a subir nesta quinta-feira, recuperando os níveis dos R$ 3,26 no mercado à vista. A expectativa pelo anúncio de medidas protecionistas nos Estados Unidos permeou os negócios durante todo o dia, gerando aversão ao risco e busca por proteção. Incertezas quanto à política monetária na Europa também estiveram no radar e geraram enfraquecimento do euro, reforçando a alta do dólar também ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities.
O fortalecimento generalizado do dólar no mercado internacional foi acompanhado à risca no Brasil, e a moeda norte-americana voltou a subir nesta quinta-feira, recuperando os níveis dos R$ 3,26 no mercado à vista. A expectativa pelo anúncio de medidas protecionistas nos Estados Unidos permeou os negócios durante todo o dia, gerando aversão ao risco e busca por proteção. Incertezas quanto à política monetária na Europa também estiveram no radar e geraram enfraquecimento do euro, reforçando a alta do dólar também ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities.
Trump marcou para as 17h30min (de Brasília) o anúncio da nova tarifação da importação do aço e do alumínio, confirmando os percentuais de 25% e 10%, respectivamente. Também como esperado, afirmou que México e Canadá serão excluídos da sobretaxação, no caso do fechamento de um acordo sobre o Nafta com esses países. No entanto, Trump disse que "o processo será muito justo com países que nos tratam bem", deixando aberta a possibilidade de negociação individual com outros países, como o Brasil.
No momento do anúncio do presidente norte-americano, os negócios no mercado à vista já estavam encerrados no Brasil. Assim, a divisa terminou o dia cotada a R$ 3,2619, em alta de 0,57%. No mercado futuro da B3, no qual os negócios se encerram às 18h15min, o dólar para liquidação em abril teve uma aceleração da alta, renovou máximas e fechou aos R$ 3,2750, com ganho de 0,71%.
"O dia foi desestabilizado por essa expectativa com Trump. Os mercados foram às compras para se preparar para o anúncio do presidente, mostrando forte preocupação com as medidas", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
O Ibovespa ampliou levemente o ritmo de queda na reta final do pregão em meio ao anúncio oficial por Trump da barreira tarifária ao aço e ao alumínio. Do exterior, pesaram também as perdas nas cotações das commodities, como petróleo e minério de ferro. Assim, o Ibovespa, que, havia retomado o patamar dos 85 mil pontos um pouco antes da divulgação, o perdeu novamente e fechou em baixa de 0,58%, aos 84.984 pontos. O giro financeiro avançou nos minutos finais e chegou a R$ 11 bilhões.
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CVM quer atuar com regras das criptomoedas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pretende utilizar as normas já existentes em seu arcabouço no mercado de criptomoedas. O presidente da autarquia, Marcelo Barbosa, disse que uma das preocupações é não "regular demais" esse mercado.
Barbosa lembrou que a autarquia já vetou que fundos de investimento colocassem em suas carteiras as criptomoedas, visto que as mesmas não se tratam de ativo financeiro, se desenquadrando, dessa forma, da regulação que rege o fundo. O presidente da CVM disse que o regulador tem analisado caso a caso e, quando identificada a necessidade, se posicionado.