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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2018 às 18:25

Importação de carros tem aumentode 38% no primeiro bimestre do ano

O mercado de veículos importados reagiu no primeiro bimestre de 2018. Foram 5.002 veículos emplacados, o que representa um aumento de 37,8% em relação aos dois primeiros meses do ano passado. Sem a cota de 4,8 mil unidades por ano para cada marca, que era estipulada pelo Inovar-Auto, o setor projeta a importação de 40 mil veículos para 2018, o que representará 1,67% do mercado interno.
O mercado de veículos importados reagiu no primeiro bimestre de 2018. Foram 5.002 veículos emplacados, o que representa um aumento de 37,8% em relação aos dois primeiros meses do ano passado. Sem a cota de 4,8 mil unidades por ano para cada marca, que era estipulada pelo Inovar-Auto, o setor projeta a importação de 40 mil veículos para 2018, o que representará 1,67% do mercado interno.
Sem o Inovar-Auto, que deixou de vigorar em 2017, os importados passaram a pagar somente 35% do Imposto de Importação, quando são oriundos de países com os quais o Brasil não tem acordo comercial. México e países do Mercosul são exceções. Antes, caso ultrapassassem a cota, deveriam pagar mais 30 pontos percentuais extras no IPI.
O presidente da Abeifa (Associação Brasileira de Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), José Luiz Gandini, afirma que o crescimento é pequeno, pois, na análise dele, as vendas de 2017 foram baixas. Antes da implantação do Inovar-Auto, em 2011, foram importados 199 mil veículos.
Gandini não acredita que seja possível retornar ao patamar de 2011, pois é preciso reconstruir o setor. Em 2011, os importados representavam 5,82% do mercado, havia 850 concessionárias e 35 mil funcionários. No fim de 2017, representavam 1,37%, com 450 concessionárias e 14 mil funcionários.
Além da redução da estrutura, outra barreira, segundo Gandini, que é presidente da Kia no Brasil, é o câmbio. Em 2011, o dólar estava a R$ 1,67, e, hoje, a R$ 3,24. "É impossível retornar aos números de 2011." Gandini avalia que os importados devem se concentrar em nichos, como crossovers, minivans, utilitários-esportivos, sedãs médios e grandes, além dos esportivos. Devido ao dólar, não há como competir com os modelos de entrada, como hatchs e sedãs compactos.
Enquanto os fabricantes nacionais reclamam da demora da entrada em vigor do Rota 2030, que trará as novas regras para a indústria automotiva substituindo o Inovar-Auto, os importadores não consideram o novo plano fundamental. "Se não for anunciado até 6 de abril, fica para 2019", afirma Gandini, sobre o Rota 2030. A data é o limite para saída dos cargos dos políticos que serão candidatos.
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