Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

energia

- Publicada em 06 de Março de 2018 às 17:42

Aneel decide manter a atual remuneração às distribuidoras

Quanto maior for a eficiência da empresa, maior será a rentabilidade

Quanto maior for a eficiência da empresa, maior será a rentabilidade


/FERNANDO C. VIEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em 8,09% a taxa de remuneração sobre os investimentos das distribuidoras de energia elétrica. O percentual, que vem sendo aplicado há três anos, é usado como referência para os lucros da empresa e valerá até dezembro de 2019.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em 8,09% a taxa de remuneração sobre os investimentos das distribuidoras de energia elétrica. O percentual, que vem sendo aplicado há três anos, é usado como referência para os lucros da empresa e valerá até dezembro de 2019.
Caso uma concessionária mantenha seus serviços, investimentos e receitas dentro dos padrões estabelecidos pela Aneel, deverá ter esse percentual de lucro todos os anos. Se conseguir aumentar a eficiência, aumentará também a rentabilidade. Por outro lado, se a empresa tiver muitas perdas, o lucro será menor. O percentual, conhecido tecnicamente pela sigla WACC, será usado nos próximos ciclos de revisão das tarifas das distribuidoras. O impacto da decisão nos reajustes, no entanto, é pequeno, já que as contas de luz incluem outros fatores (como compra de energia,subsídios e impostos).
Ao longo das discussões, a Aneel chegou a considerar uma redução na taxa. A área técnica do órgão propôs que a remuneração fosse reduzida para 7,5%.
Durante a reunião da Aneel, as distribuidoras reclamaram e consideraram que uma redução impactaria na capacidade de investimento das empresas. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, considerou a decisão da agência "satisfatória".

Câmara dos Deputados instala comissão para avaliar privatização da Eletrobras

A Câmara dos Deputados discute, daqui para a frente, em comissão especial, o projeto de lei de privatização da Eletrobras. A proposta é considerada uma das prioridades da agenda econômica do presidente Michel Temer. O governo encaminhou o texto ao Congresso Nacional no final de janeiro e trabalha com o mês de abril como data para votação.
Pela proposta apresentada, a privatização ocorrerá por meio do lançamento de novas ações no mercado até que a quantidade transforme a União em acionista minoritária. O projeto também prevê que, para preservar interesses estratégicos nacionais, os novos acionistas serão proibidos de acumular mais de 10% do capital da empresa.
A privatização da Eletrobras foi anunciada pelo governo em agosto do ano passado. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o valor patrimonial da Eletrobras é de R$ 46,2 bilhões, e o total de ativos da empresa soma R$ 170,5 bilhões.