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Economia

- Publicada em 05 de Março de 2018 às 09:28

BRF decide nesta segunda futuro de seu conselho

Situação ficou mais difícil após a divulgação do prejuízo recorde de R$ 1,1 bilhão em 2017

Situação ficou mais difícil após a divulgação do prejuízo recorde de R$ 1,1 bilhão em 2017


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O Conselho de Administração da BRF, maior processadora de alimentos do Brasil, deve decidir nesta segunda (5) por sua destituição. A tendência é de que Abilio Diniz seja removido da presidência do colegiado e substituído por Augusto Marques da Cruz Filho, um desafeto do empresário.
O Conselho de Administração da BRF, maior processadora de alimentos do Brasil, deve decidir nesta segunda (5) por sua destituição. A tendência é de que Abilio Diniz seja removido da presidência do colegiado e substituído por Augusto Marques da Cruz Filho, um desafeto do empresário.
Após o tombo de 8,33% que levaram com a divulgação do prejuízo recorde de R$ 1,1 bilhão em 2017, na sexta (23), as ações da BRF se recuperaram durante a semana na expectativa de que as mudanças ocorram na reunião. Nesta segunda-feira, também foi deflagrada nova fase da Operação Carne Fraca, cujos alvos são unidades da BRF.
O encontro foi convocado pelos dois principais fundos de pensão do Brasil, Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil), que detêm 22% das ações da empresa. Na semana passada, eles alinharam interesses de outros acionistas importantes, como o fundo britânico Aberdeen (5%) e as famílias que comandavam a antiga Sadia (8%), empresa que fundiu-se à Perdigão em 2009 para dar origem à BRF.
Outra virada importante veio do fundo Tarpon, dono de 7,26% da empresa e que foi instrumental para a chegada de Abilio à presidência do conselho em 2013. A relação entre os dois sempre foi de altos e baixos, mas o afastamento veio no fim de 2017.
Tanto que o Tarpon indicou que ouvirá com atenção a proposta de Petros e Previ, em uma sinalização de que pode apoiar a nova composição. No sábado (4), os fundos indicaram Marques da Cruz para a presidência do conselho e os outros nove nomes. Marques da Cruz passou 11 anos no Pão de Açúcar sob Abilio, deixando o grupo como presidente em 2005 em meio a críticas ao então chefe.
Na reunião desta segunda, há a tendência de que detentores de mais de 40% do controle da empresa tome a decisão de remover Abilio. A Abilio, que é um importante acionista individual da empresa, parece difícil alguma surpresa de última hora para reter poder. Mas um acordo poderá mantê-lo, ou a algum aliado, na composição do conselho.
Folhapress
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