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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Março de 2018 às 22:35

Candidatos ao Planalto

Rodrigo Maia teve nome lançado ao Planalto

Rodrigo Maia teve nome lançado ao Planalto


TÂNIA RÊGO /ABR/JC
A corrida eleitoral de 2018, a cinco meses para o início do registro das candidaturas, começou a se desenhar na busca de um cenário de expectativas. Já na arrancada, pelo menos 11 pré-candidatos à presidência da República estão prontos para buscar ao caminho da rampa do Palácio do Planalto. Na semana passada, os nomes do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foram oficialmente lançados por seus partidos.
A corrida eleitoral de 2018, a cinco meses para o início do registro das candidaturas, começou a se desenhar na busca de um cenário de expectativas. Já na arrancada, pelo menos 11 pré-candidatos à presidência da República estão prontos para buscar ao caminho da rampa do Palácio do Planalto. Na semana passada, os nomes do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foram oficialmente lançados por seus partidos.
Incertezas do cenário
A incerteza do cenário político atual e o possível impedimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abrem um leque de estímulos a outros postulantes que até então estavam na "moita" à espera de definições para tentar a sorte no cargo sonho maior de todos os políticos. A verdade é que a possibilidade de Lula, líder das pesquisas de intenção de votos, ficar impedido de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa é um fator forte para a pulverização de candidatos. Algumas das candidaturas são forjadas em cima da busca de uma futura negociação de alianças eleitorais. Entre elas, a do próprio Rodrigo Maia (foto).
Segundo turno
Sem Lula, um cenário provável é Ciro Gomes e Geraldo Alckmin (PSDB) no 2º turno. Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL) também podem chegar à reta final. Lançado, na quinta-feira passada, pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes disse que deverá enfrentar o tucano Geraldo Alckmin no segundo turno. Na chamada direita, Jair Bolsonaro segura o crescimento de um candidato mais ao centro, Geraldo Alckmin. Bolsonaro vem se mantendo no patamar de 20%, ou um pouco menos, a depender da pesquisa. Alckmin teve entre 6% e 8% no Datafolha. Marina Silva, segundo Ciro Gomes, estaria numa posição mais isolada. Se o governador de São Paulo conseguir segurar Bolsonaro, tem chance de ser o nome mais forte também de um setor da direita.
Herança dos votos
Caso realmente Lula seja obrigado a ficar de fora do pleito, segundo analistas, é provável que Ciro Gomes possa herdar parte dos votos do petista, uma empreitada sempre difícil, mas possível. Para isso, o ex-ministro da Fazenda tem que fechar a boca no que diz respeito a detonar a toda hora o PT, em discursos e entrevistas. Lula, caso não possa ser candidato, será um grande cabo eleitoral. Se Ciro parar de "inticar", como se diz no Rio Grande, poderá ser um nome de centro-esquerda e herdar bons votos dos eleitores de Lula. Ao contrário de Ciro, outros pré-candidatos de esquerda, como a gaúcha Manuela d'Ávila, do PCdoB, e Guilherme Bolos, do PSOL, têm apoiado a disputa de Lula ao Palácio do Planalto.
Os candidatos
São 11 pré-candidatos na disputa ao Planalto. Da esquerda: Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuela d'Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL). De centro: Álvaro Dias (Podemos), Fernando Collor (PTC), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). De direita: Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia (DEM) e João Amoedo (Novo). 
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