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Repórter Brasília

- Publicada em 04 de Março de 2018 às 21:26

Prefeitos abrindo caminhos

Na posse do novo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o gaúcho Glademir Aroldi (PP) assume o cargo dia 2 de maio, em Brasília, durante a marcha dos prefeitos. Aroldi era o primeiro vice da CNM e sucede ao também gaúcho Paulo Ziulkoski (PMDB). Ao contrário de eleições anteriores, desta vez o novo presidente foi candidato único, com a unanimidade dos votantes. O novo presidente representa o micromunicípio de Saldanha Marinho, com 3 mil habitantes, na região das Missões Jesuíticas do Rio Grande do Sul.
Na posse do novo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o gaúcho Glademir Aroldi (PP) assume o cargo dia 2 de maio, em Brasília, durante a marcha dos prefeitos. Aroldi era o primeiro vice da CNM e sucede ao também gaúcho Paulo Ziulkoski (PMDB). Ao contrário de eleições anteriores, desta vez o novo presidente foi candidato único, com a unanimidade dos votantes. O novo presidente representa o micromunicípio de Saldanha Marinho, com 3 mil habitantes, na região das Missões Jesuíticas do Rio Grande do Sul.
Ziulkoski tentará o Senado
Já o ex-presidente Paulo Ziulkoski está sendo lançado por um movimento de prefeitos multipartidários (não confundir com pluripartidário) para candidato ao Senado nas próximas eleições. Entretanto ele não faz parte do aparelho de comando do PMDB gaúcho, que tem outros nomes para a Câmara Alta. Ziulkoski fez sua carreira política em entidades suprapartidárias, que são as organizações associativas do segmento. Antes da CNM, ele foi prefeito de sua cidade, Mariana Pimentel, também pequeno município, e se lançou no mundo do associativismo apartidário. Primeiro foi como presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul do Rio Grande do Sul, subindo depois para a entidade estadual, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), e daí para a liderança nacional, como presidente da Confederação Nacional de Municípios. Não teve vida partidária castiça, nem regional, nem federal.
Encruzilhada política
Ziulkoski está numa encruzilhada política. No Rio Grande do Sul, mudar de partido é muito desgastante, quando não fatal. Entretanto ele teria de enfrentar pela vaga de candidato do PMDB ao Senado, os mais robustos pesos-pesados do Estado, como o ex-governador Germano Rigotto, muito bem situado nas pesquisas; e, se for chapa puro sangue, também do ministro da Previdência, Osmar Terra, atualmente deputado federal, mas postulando uma cadeira na Câmara Alta.
Apoio ecumênico
A seu favor Ziulkoski tem um numerosíssimo apoio ecumênico de prefeitos, mas terá de correr o risco de mudar de partido. As chapas para o Senado, no Rio Grande do Sul, estão congestionadas nos grandes partidos: o PT já tem seu candidato nato (por direito), Paulo Paim, e na outra vaga empurram-se na fila os nomes da ex-presidente Dilma Rousseff e dos ex-governadores Tarso Genro e Olívio Dutra. No PP, o partido com maior bancada e número de prefeitos, está a consagrada Ana Amélia, líder em todas as pesquisas, mas que vê chegar um rival, o deputado federal Luis Carlos Heinze, que teria uma proposta à direta da atual senadora.
Marca partidária
Alguns prefeitos, no entanto, dizem que Ziulkoski não tem uma marca partidária indelével para ser chamado de vira-casaca. Segundo essas análises, ele poderia ser absorvido por outras agremiações de centro, como o PSDB, que tem um candidato muito forte, Eduardo Leite, ex-prefeito de Pelotas, a maior cidade da Zona Sul, que pode ser um contraponto ao governador José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias do Sul, na Serra. Ziulkoski, vindo do Noroeste, compõe geograficamente fortalecendo o pelotense nas colônias. As peças se movem no xadrez gaúcho com a entrada em campo de mais esse forte contendor.
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