A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), que já foi considerada padrão de eficiência, agoniza devido à queda de qualidade dos serviços. As receitas despencam devido ao avanço das comunicações por meios eletrônicos. Mas o serviço ainda é essencial para a entrega de encomendas do País e do exterior, correspondências comerciais como os boletos de taxas condominiais, de empresas de telefonia e oficiais. No entanto, não é cabível que um boleto de seguro vencido em fevereiro só chegue no final de março, uma encomenda para o Natal ainda esteja retida em Curitiba e uma conta de telefone seja entregue 15 dias após o vencimento. Se os meios eletrônicos já retiravam parte dos serviços dos Correios, por certo, muito mais deverá ocorrer com essa crise, e o que se perde não se recupera. Porém, como ficam as pessoas idosas, doentes ou mais humildes que dependem das entregas para pagar em dia? (Getúlio Dorneles Fernandes da Silva, administrador, Porto Alegre)

Jaime Cimenti me fez chorar com sua crônica de parabéns para Porto Alegre no Jornal do Comércio de sexta-feira, 23 de março. Essa cidade que me conquistou, assim como fez com tantos chegados do Interior e do interior de outros estados - no meu caso, uma "cataúcha" de Lages (SC) -, está cheia de problemas! Mas a melancolia que me atingiu mesmo foi juntar a coluna de Cimenti com as notícias da página 19, na qual o repórter Igor Natuch anuncia que, finalmente, a Justiça determinou à empresa que tranca as obras da Plínio Brasil Milano com a Carlos Gomes que deixe o local. Comemora-se o fato, mas sem uma definição sobre a conclusão das obras da Cristóvão Colombo com a Dom Pedro II. Só se fala na conclusão da Anita Garibaldi. Para quem mora "do lado de lá", a entrega da Cristóvão Colombo é fundamental. Sem a conclusão das obras da Anita e da Cristóvão, não há espaço para nova obra naquele ponto. O que é certo, neste aniversário desta cidade que é linda, é que Porto Alegre não é "demais", como diz Fogaça. Porto Alegre "está demais", em termo de perdas que tão bem Cimenti colocou no artigo. (Jurema Josefa, leitora e jornalista)

Será que faltou imaginação ao ilustre vereador Wambert Di Lorenzo (Pros) ao propor a inclusão do Dia de São Patrício no calendário de datas comemorativas de Porto Alegre? Teria realizado aquele santo aqui algum milagre ou seria apenas mais um gesto bajulador como tantos? (Eduardo Antonio Rech)

Sobre o barraco de quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes tinha razão no que disse sobre a Casa. Luís Roberto Barroso tinha razão no que falou sobre Gilmar, apesar do tom populista de palanque. Barroso é uma decepção, chegou a defender a privatização da faculdade onde estudou gratuitamente. Gilmar é aquilo mesmo. E são todos vitalícios! (Alexandre Porto)