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JC Logística

- Publicada em 05 de Março de 2018 às 16:29

Migração para TV digital ainda enfrenta gargalos

Troca de sinal tem sofrido adiamento em várias regiões do País

Troca de sinal tem sofrido adiamento em várias regiões do País


/VISUAL HUNT/DIVULGAÇÃO/JC
Um levantamento sobre o acesso à televisão no País traduz as dificuldades enfrentadas pelo governo para migrar para a TV digital e abolir de vez o sinal analógico em todo o território brasileiro. Em 2016, 6,9 milhões de lares ainda eram dependentes exclusivamente do sinal analógico para acesso à televisão, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016: acesso à internet e à televisão, e posse de telefone móvel celular para uso pessoal (Pnad Contínua - TIC 2016) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Um levantamento sobre o acesso à televisão no País traduz as dificuldades enfrentadas pelo governo para migrar para a TV digital e abolir de vez o sinal analógico em todo o território brasileiro. Em 2016, 6,9 milhões de lares ainda eram dependentes exclusivamente do sinal analógico para acesso à televisão, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016: acesso à internet e à televisão, e posse de telefone móvel celular para uso pessoal (Pnad Contínua - TIC 2016) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total de residências com televisores no País, 10,3% não tinham aparelho com conversor, nem recebiam sinal por antena parabólica, nem tinham serviço de televisão por assinatura. "No País, há 1,9 milhão de domicílios sem televisão, então esses já não seriam alvo da política (de mudança do sinal analógico para o digital). O total de domicílios que não teriam alternativa ao desligamento do sinal analógico são esses 6,9 milhões", frisou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad no IBGE.
A maior parte dos domicílios que estavam despreparados em 2016 para o sinal digital está no Sudeste (2,6 milhões) e Nordeste (2,3 milhões). Nas demais regiões, foram registrados 936 mil lares no Sul dependentes exclusivamente do sinal analógico de televisão; 704 mil no Norte; e 430 mil no Sul.
O processo de desligamento do sinal analógico da TV aberta é coordenado pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired), que conta com representantes da Anatel, do Ministério das Comunicações, de empresas de telecomunicações e radiodifusores.
O cronograma original teve que ser modificado algumas vezes, para adiar o desligamento do sinal analógico em áreas onde a distribuição de kits de conversores não atingiu a meta estipulada no prazo previsto.
Segundo o Ministério das Comunicações, 45 municípios das regiões de Ribeirão Preto e Franca, no interior de São Paulo, teriam o sinal analógico de TV totalmente desligado a partir da meia-noite de 21 de fevereiro, abrangendo um total de 2,1 milhões de habitantes.
Pesquisas realizadas na véspera da data anteriormente prevista para o desligamento total, dia 31 de janeiro, mostraram que a região não tinha atingido, à época, o mínimo de 90% dos domicílios preparados para receber o sinal de TV digital, como previsto na Portaria nº 378/2016. No mês passado, o Gired decidiu adiar para 28 de agosto o desligamento nas regiões de Juazeiro do Norte e de Sobral, no Ceará.
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