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Política

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2018 às 14:18

Jungmann diz que moradores do Rio financiam crime ao consumir drogas

Ministro, em posse com Temer, disse que "frouxidão de valores"  da classe média leva às drogas

Ministro, em posse com Temer, disse que "frouxidão de valores" da classe média leva às drogas


Marcos Corrêa/PR/Divulgação/JC
Agência Estado
O novo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27), em sua posse no Palácio do Planalto, que parte da população do Rio de Janeiro clama pelo fim da violência mas, ao mesmo tempo, financia o crime organizado por meio do consumo de drogas. "Me impressiona o exemplo do Rio, durante o dia (pessoas) clamarem contra a violência, contra o crime, e à noite financiarem esse mesmo crime através do consumo de drogas", disse Jungmann.
O novo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (27), em sua posse no Palácio do Planalto, que parte da população do Rio de Janeiro clama pelo fim da violência mas, ao mesmo tempo, financia o crime organizado por meio do consumo de drogas. "Me impressiona o exemplo do Rio, durante o dia (pessoas) clamarem contra a violência, contra o crime, e à noite financiarem esse mesmo crime através do consumo de drogas", disse Jungmann.
O ministro disse que a "frouxidão de valores" levaria às drogas pessoas de classe média às quais "nada falta, aqueles que têm recursos". Foram à posse no Palácio do Planalto, além do presidente Michel Temer, de membros do governo, e do presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.
Em seu discurso de posse, Jungmann afirmou que o novo ministério deve se comprometer com a coordenação das ações na área de segurança pública em conjunto com Estados e municípios.
"A União precisa ampliar suas responsabilidades e coordenar, enquanto governo, a interação com entes federativos. Coordenar os entes dentro de uma política cidadã." Segundo Jungmann, a nova pasta vai "combater duramente o crime organizado, mas sem jamais desconsiderar a lei e os direitos humanos".
Sem citar nomes, Jungmann disse que "existem aqueles que propõem combater o crime através da barbárie". "O Estado e a sociedade não podem se equiparar ao crime organizado, sob pena de a ele se igualar. Temos que combater dentro da lei e dentro do respeito aos direitos humanos, e disso não abramos mão."
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