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Política

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2018 às 19:02

Laudo autentica provas em arquivos da Odebrecht no caso de terreno do Instituto Lula

O laudo de perícia nos arquivos do Drousys e do MyWebDay, os sistemas de comunicação e de contabilidade do setor de propinas da Odebrecht, apresentado pela Polícia Federal (PF), na sexta-feira, à Justiça Federal, confirma a autenticidade das provas entregues da mega delação da empreiteira, no processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado de receber R$ 12,2 milhões na compra de um terreno que serviria de sede para o Instituto Lula, em São Paulo. O documento, de 325 páginas, marca uma das etapas finais da segunda ação penal em que o ex-presidente Lula será julgado pelo juiz federal Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
O laudo de perícia nos arquivos do Drousys e do MyWebDay, os sistemas de comunicação e de contabilidade do setor de propinas da Odebrecht, apresentado pela Polícia Federal (PF), na sexta-feira, à Justiça Federal, confirma a autenticidade das provas entregues da mega delação da empreiteira, no processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado de receber R$ 12,2 milhões na compra de um terreno que serviria de sede para o Instituto Lula, em São Paulo. O documento, de 325 páginas, marca uma das etapas finais da segunda ação penal em que o ex-presidente Lula será julgado pelo juiz federal Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
O Laudo nº 335/2018, do Setor Técnico-Científico da PF do Paraná, pode encerrar a fase de diligências - que antecede a sentença de Moro - e, na avaliação de advogados e investigadores ouvidos em reservado pela reportagem, aprofunda os elementos que indicam o setor de propinas da Odebrecht como origem de parte dos recursos da compra - depois desfeita - do terreno da rua Haberbeck Brandão, 178.
O documento afasta, ainda, a tese que buscava invalidar o material entregue pela Odebrecht e seus delatores no acordo de colaboração fechado com o Ministério Público Federal sob o argumento de que ele havia sido violado, segundo apurou a reportagem.
Lula é acusado, neste segundo processo da Lava Jato de Curitiba, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter sido, supostamente, beneficiado no esquema de cartel e corrupção da Petrobras com o acerto de R$ 12,4 milhões em propinas da Odebrecht - a maior parte, na compra no terreno; e R$ 504 mil, na compra do apartamento ocupado por ele, vizinho ao seu, no Edifício Hill House, em São Bernardo do Campo.
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