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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 18:10

Intervenção vitimará os pobres, diz Anistia Internacional

A atuação das Forças Armadas na segurança pública não ajuda na redução da violência nas grandes cidades brasileiras. A conclusão está no mais recente relatório da Anistia Internacional, "O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2017/2018", divulgado nesta quarta-feira, na primeira semana da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
A atuação das Forças Armadas na segurança pública não ajuda na redução da violência nas grandes cidades brasileiras. A conclusão está no mais recente relatório da Anistia Internacional, "O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2017/2018", divulgado nesta quarta-feira, na primeira semana da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
O relatório mostra que, embora os militares venham cumprindo cada vez mais funções policiais e de manutenção de ordem pública, o número de homicídios no Brasil em 2016 foi recorde: 61.619 pessoas, a maior parte delas por armas de fogo.
"Nosso levantamento mostra que a presença militar não resultou em melhora dos indicadores de violência", afirmou a diretora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck. "O governo federal já tinha anunciado um plano de segurança pública no início do ano passado, que não foi colocado em prática. A atual intervenção (no Rio) me parece uma medida inadequada e extrema que coloca em risco os direitos humanos da população, sobretudo da população mais pobre, das favelas e das periferias."
De acordo com o relatório, entre janeiro e novembro de 2017, 1.035 pessoas foram mortas no Rio durante operações policiais.
 
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