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Política

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 17:39

Dodge pede condenação de líder do governo a STF

Deputado André Moura é acusado de desvio de verbas em Sergipe

Deputado André Moura é acusado de desvio de verbas em Sergipe


/WILSON DIAS/ABR/JC
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação do líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSC-SE), em três ações penais em que ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de ter desviado verbas do município de Pirambu, em Sergipe, onde já foi prefeito. Dodge também pediu que ele devolva o triplo dos valores desviados.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação do líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSC-SE), em três ações penais em que ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de ter desviado verbas do município de Pirambu, em Sergipe, onde já foi prefeito. Dodge também pediu que ele devolva o triplo dos valores desviados.
Segundo a procuradora-geral, André Moura cometeu crimes de responsabilidade e de associação criminosa, entre 2005 e 2007, quando já tinha deixado a prefeitura. Mas o município continuou sendo administrado por um aliado, Juarez Batista dos Santos (PDT). Em depoimento, ele disse que Moura prosseguia como prefeito "de fato", indicando os secretários municipais.
"Com a conivência de Juarez Batista dos Santos, André Luiz Dantas Ferreira (nome verdadeiro de André Moura) continuou a ter poder de decisão na prefeitura, definindo as pessoas que seriam nomeadas secretários municipais, e utilizando a máquina administrativa em favor de seus interesses políticos e pessoais", sustentou Raquel Dodge.
Juarez teria entregue dinheiro em espécie para André Moura; disponibilizado servidores, veículos e linhas telefônicas para uso dele e sua família; e até autorizado a aquisição de alimentos para a casa dele. Somente em 2006, o hoje deputado teria exigido repasse de R$ 1 milhão.
Os três processos são relatados pelo ministro Gilmar Mendes, e serão analisados pela Segunda Turma do STF, formada também pelos ministros Edson Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Não há previsão de quando o julgamento ocorrerá.
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