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Operação Lava Jato

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 18:10

Por Lula, Sepúlveda vai a audiência com Edson Fachin

Novo advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence se reuniu, nesta quinta-feira, com o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte. Outros três advogados e integrantes do gabinete do magistrado também participaram da conversa. É praxe ministros do STF receberem advogados de investigados e réus.
Novo advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence se reuniu, nesta quinta-feira, com o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte. Outros três advogados e integrantes do gabinete do magistrado também participaram da conversa. É praxe ministros do STF receberem advogados de investigados e réus.
Na saída, Sepúlveda disse a jornalistas que, em sua opinião, o tribunal pode julgar o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Lula antes que as instâncias inferiores terminem de analisar o caso.
"Nós fizemos um apelo (para que a decisão sobre o habeas corpus seja rápida), dada a velocidade do tribunal de Porto Alegre. Está aberto o prazo para os embargos de declaração, e consequentemente próximo à queda da suspensão da ordem de prisão", disse Sepúlveda, que assumiu a defesa do petista no começo da semana. Fachin, no entanto, não deu prazo para decidir sobre o tema, afirmou.

TSE pode rever brecha na Lei da Ficha Limpa, diz ministro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, disse, nesta quinta-feira, que é possível que a corte volte a examinar a possibilidade de um político "ficha suja" registrar candidatura para concorrer à eleição. O tema ganhou relevância em razão da possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer em 2018.
A Lei da Ficha Limpa impede que candidatos condenados por órgãos colegiados (formados por grupos) sejam candidatos, mas um de seus artigos deixa uma abertura.
De acordo com a lei, em meio à campanha o réu pode conseguir uma liminar junto aos tribunais superiores para suspender a inelegibilidade de candidatos já condenados na Justiça.
Em conversa com jornalistas, Fux afirmou que vai discutir o assunto com os colegas da corte. Ele não falou sobre nenhum caso específico.
"Vou avaliar com colegas do tribunal se essa praxe das liminares vai ser entendida sob esse ângulo", afirmou."Em princípio, quem já está com a situação definida de inelegibilidade evidentemente não pode se registrar", disse Fux.
"Outros acham que tem que requerer [o registro de candidatura, que pode ser impugnado]. Isso é algo que tem que passar pelo colegiado", acrescentou.
Lula foi condenado na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Os desembargadores mantiveram a condenação e aumentaram a pena, de nove anos e seis mesespara 12 anos e ummês de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá (SP).
Agora, a defesa de Lula tenta uma liminar nos tribunais superiores para derrubar a decisão do TRF-4, a fim de evitar sua prisão e a declaração de inelegibilidade.