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Política

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 22:30

Cefor busca caminhos para equilibrar contas de Porto Alegre

Nedel (e) e Camozzatto focarão em projetos para aumentar arrecadação

Nedel (e) e Camozzatto focarão em projetos para aumentar arrecadação


/HENRIQUE FERREIRA BREGÃO/CMPA/JC
Diego Nuñez
A Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor) terá que lidar com problemas que já não são mais novidade em Porto Alegre: a escassez de recursos, o déficit orçamentário e a política de redução de gastos.
A Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor) terá que lidar com problemas que já não são mais novidade em Porto Alegre: a escassez de recursos, o déficit orçamentário e a política de redução de gastos.
O novo presidente da Cefor, vereador João Carlos Nedel (PP), aposta em projetos que maximizam a arrecadação da prefeitura, como a revisão da planta de valores do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). "O déficit de 708 mi pesa fortemente na necessidade do aumento de arrecadação através de projetos como o do IPTU e do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)", declarou Nedel.
O vereador acredita que a reforma do IPTU irá resultar em aumento de recursos para a prefeitura. "Essa revisão vai resultar em um aumento de arrecadação. Ninguém gosta de aumento de impostos, mas é do que a prefeitura vive", declarou. Ele ainda vê necessidade de "uma análise profunda e transparente, pois são 27 anos que não temos revisão na planta de valores".
O vice-presidente da comissão, o vereador Felipe Camozzato (Novo), concorda que o aumento de impostos é um dos caminhos, mas, para ele, "é a saída politicamente mais difícil".
Camozzato pensa que "a saída mais adequada é o corte de gastos", mas reconhece que "sempre tem alguém que sofre com isso. Mas ou você faz um milhão e meio de pessoas pagarem mais impostos, ou corta gastos que afetam uma minoria".
O ISS teve recente atualização, determinando alíquota mínima de 2% para os serviços. Nedel acredita que a emenda evita uma potencial "guerra fiscal" entre os municípios, afirmando que Porto Alegre é "uma capital de prestação de serviços, é a nossa grande arrecadação".
Também enxergando como uma das principais fontes de renda da cidade, Camozzato acha que "a construção civil está bastante parada". Para o vereador, um dos problemas da cidade é que "Porto alegre ainda é uma das capitais mais difíceis de se empreender. Se não desburocratizar, vai ser difícil de empreender". Uma ideia que Camozzato pretende instaurar na comissão é de uma "fiscalização mais próxima dos orçamentos municipais. Que as autarquias possam fazer sua prestação de contas e utilizar a Cefor como esclarecimento para a Câmara". Hoje, não é hábito da Cefor fazer esses convites a empresas. "Poderíamos vislumbrar situações financeiras e até sugerir melhorias", disse ele.
Além de Nedel e Camozzato, quem também integra a Cefor são os vereadores Idenir Cecchim (PMDB), Airto Ferronato (PSB) e Mauro Zacher (PDT).
 
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