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Política

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 15:33

Se eleito, Alckmin diz que vai privatizar 'o que for possível'

Para o tucano é preciso 'avaliar a necessidade' de cada uma das estatais pertencentes à União

Para o tucano é preciso 'avaliar a necessidade' de cada uma das estatais pertencentes à União


EVARISTO SA/AFP/ARQUIVO/JC
Agência Estado
Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que irá privatizar "o que for possível" das estatais brasileiras, caso seja eleito em 2018. Nas contas do tucano, a União possui hoje 147 estatais e é preciso avaliar "a necessidade de cada uma".
Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que irá privatizar "o que for possível" das estatais brasileiras, caso seja eleito em 2018. Nas contas do tucano, a União possui hoje 147 estatais e é preciso avaliar "a necessidade de cada uma".
"Privatizarei o que for possível", respondeu ao ser questionado sobre quais das estatais estariam na mira de sua equipe econômica de campanha. "O principal é trazer investimentos para o País", complementou.
O tema das privatizações dominou a entrevista coletiva de Alckmin, na sede do PSDB, em Brasília, depois do tucano dizer a empresários da construção civil, mais cedo, que é possível privatizar toda a Petrobras no futuro. O tucano foi questionado também se ele recuou no discurso de 2006, quando negou que iria privatizar as empresas brasileiras e perdeu a disputa presidencial para o ex-presidente Lula.
"O que houve na campanha de 2006 é que Lula mentia. Lula dizia que eu iria privatizar o Banco do Brasil, o que eu não pretendo até hoje fazer", disse ao evitar falar na contradição em relação ao discurso daquela eleição. Em seguida, Alckmin afirmou que irá, sim, privatizar a estatal de petróleo.
"Há inúmeras empresas que podem ser privatizadas. A Petrobras cresceu demais. Poderíamos privatizar a área de distribuição da empresa. Temos uma equipe avaliando isso", respondeu antes de enfatizar qual deve ser o perfil de sua campanha. "Eu tenho uma agenda reformista."
Alckmin também respondeu sobre declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em favor de novas candidaturas, como a do apresentador da TV Globo Luciano Huck. "Foi o FHC que insistiu para eu ser candidato. Eu sou o primeiro a elogiar o Luciano Huck. Ele é uma jovem liderança com espírito público", disse.
O tucano também minimizou perguntas sobre os desempenhos de concorrentes dele nas pesquisas e intenção de voto. "O que temos visto nas últimas eleições é que as mudanças acontecem no final. Só nós estamos interessados nisso, a política é um tema árido. Maioria da população ainda não tem focado no tema", argumentou.
Alckmin contou também que a Executiva do PSDB decidiu que o debate entre ele e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB-AM), será realizado em 1º de março, com transmissão pela internet.
Ele explicou que uma comissão formada por ex-presidentes vai decidir os últimos detalhes da realização do pleito interno, já que Virgílio pediu para estudar melhor a proposta elaborada pela comissão do partido. "Nunca tivemos prévia em nível nacional, somente em São Paulo. É um fato inédito."
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