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Internacional

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 15:42

Com renúncia de Zuma, Cyril Ramaphosa é escolhido presidente

Um dia após a renúncia do então presidente Jacob Zuma, Cyril Ramaphosa foi escolhido pelo Parlamento da África do Sul nesta quinta-feira para assumir a presidência do país até o fim do atual mandato, em 2019. Ramaphosa, que era vice de Zuma, era o único candidato, já que partidos de oposição boicotaram a votação. A oposição desejava a dissolução do Parlamento e novas eleições.
Um dia após a renúncia do então presidente Jacob Zuma, Cyril Ramaphosa foi escolhido pelo Parlamento da África do Sul nesta quinta-feira para assumir a presidência do país até o fim do atual mandato, em 2019. Ramaphosa, que era vice de Zuma, era o único candidato, já que partidos de oposição boicotaram a votação. A oposição desejava a dissolução do Parlamento e novas eleições.
Zuma renunciou depois de anos de escândalos que mancharam seu histórico como um dos líderes da luta pelo fim do Apartheid ao lado de Nelson Mandela (1918-2013) e arranharam a imagem de seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA).
Mais cedo, legisladores do partido de oposição Lutadores da Liberdade Econômica deixaram o plenário, dizendo que a votação era ilegítima. Ramaphosa promete combater a corrupção, mas a oposição como a Aliança Democrática diz que o CNA protegeu Zuma por anos, apesar das diversas acusações. O CNA tem a maioria no Parlamento e conseguiu os votos para eleger Ramaphosa.
As negociações pela saída de Zuma, eleito em 2009 e reeleito em 2014, se arrastavam havia dias. No fim de semana, segundo relatos da mídia sul-africana, ele já havia concordado em deixar o cargo, mas impusera condições. A resposta do CNA veio sob a forma de ultimato, e, como o presidente se recusava a atendê-lo, o partido anunciou que apoiaria o voto de desconfiança pedido pela oposição no Parlamento, o que, na prática, forçaria sua saída.
Ramaphosa venceu em dezembro a disputa para suceder Zuma no comando do CNA, partido que dirige a África do Sul desde o fim do Apartheid, em 1994. Parte da cúpula do CNA teme que a derrocada do agora ex-presidente prejudique o partido nas próximas eleições, abrindo espaço para a ascensão da oposição.
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