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Internacional

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 14:11

Congresso dos EUA aprova novo orçamento e põe fim à paralisação

Republicano Rand Paul emperrou votação com emenda contrária a aumento da dívida pública

Republicano Rand Paul emperrou votação com emenda contrária a aumento da dívida pública


ALEX WONG/GETTY IMAGES/AFP/JC
Após ver o governo dos Estados Unidos ser paralisado pela segunda vez no ano, o Congresso do país aprovou uma nova lei orçamentária que deve reverter o chamado shutdown. A lei foi assinada pelo presidente Donald Trump horas depois da aprovação, ainda na manhã desta sexta-feira (9).
Após ver o governo dos Estados Unidos ser paralisado pela segunda vez no ano, o Congresso do país aprovou uma nova lei orçamentária que deve reverter o chamado shutdown. A lei foi assinada pelo presidente Donald Trump horas depois da aprovação, ainda na manhã desta sexta-feira (9).
Sem a lei orçamentária, a administração de Trump não poderia fazer despesas e os órgãos federais deixariam de funcionar. A votação da lei emperrou nesta madrugada, diante da oposição de um único senador, e republicano: Rand Paul.
Ele se disse preocupado com o aumento da dívida pública com a proposta, e pediu que fosse votada uma emenda sobre o tema. Na prática, a medida obstruiu a votação. Por volta das 2h de Brasília (23h em Washington), o Senado decretou recesso, consolidando o shutdown. O Congresso tinha até a meia-noite de sexta (3h em Brasília) para aprovar a lei e evitar a paralisação.
"Eu quero que as pessoas se sintam desconfortáveis. Eu quero que elas respondam: Como é que vocês eram contra os deficits do presidente Barack Obama e agora vocês apoiam deficits republicanos?", discursou Paul.
No dia anterior, os senadores haviam chegado a um acordo bipartidário que definiria o orçamento pelos próximos dois anos. Democratas e republicanos comemoraram a proposta, que tirou de pauta temas polêmicos como a imigração, que dividia o congresso, a fim de atingir um consenso.
Porém, a lei estabelece despesas adicionais de US$ 400 bilhões no período, a fim de contemplar reivindicações tanto de republicanos (em especial, programas militares) quanto de democratas (em políticas domésticas). Houve oposição à ideia, de ambos os partidos.
Folhapress
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