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Internacional

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 13:25

Regime marca eleição presidencial na Venezuela para 22 de abril

Nicolás Maduro tentará a reeleição e já começou campanha

Nicolás Maduro tentará a reeleição e já começou campanha


FEDERICO PARRA/AFP/JC
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciou nesta quarta-feira (7), horas depois do fracasso da negociação do regime de Nicolás Maduro com a oposição, que as eleições presidenciais do país serão realizadas em 22 de abril.
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciou nesta quarta-feira (7), horas depois do fracasso da negociação do regime de Nicolás Maduro com a oposição, que as eleições presidenciais do país serão realizadas em 22 de abril.
O pleito, que era previsto para ocorrer no segundo semestre, não será reconhecido pelos EUA, a União Europeia e os países da América Latina com governos críticos ao chavismo, devido às condições de disputa.
A data era a mesma que havia sido consenso entre os representantes do regime e da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) nas negociações na República Dominicana -o chavismo queria realizá-la em 8 de março e a oposição, em 10 de junho. Também condiz com o determinado pelo decreto da Assembleia Constituinte, convocada por Maduro e dominada por seus aliados, de que os venezuelanos iriam às urnas até o final de abril.
Desde então, o regime definiu a candidatura à reeleição de Maduro e começou a campanha eleitoral mesmo sem convocação oficial pelo CNE. Já a participação da oposição, que condenou a decisão da Casa chavista, é incerta.
Com o fracasso das negociações, a MUD não conseguiu ver atendidas suas reivindicações pela troca da diretoria do órgão eleitoral (quatro de seus cinco membros são militantes chavistas), a permissão de observação internacional independente e a reversão da cassação de dirigentes e partidos políticos.
A maior parte de seus líderes está presa, inelegível ou sujeita a processo pela Assembleia Constituinte por terem convocado manifestações contra Maduro entre abril e julho de 2017. Entre eles, o dirigente preso Leopoldo López, o ex-presidenciável Henrique Capriles e o deputado Julio Borges.
Os antichavistas ainda não poderão concorrer como coalizão depois que a Justiça impediu a postulação da MUD como frente. E o CNE cassou os registros das duas das três maiores siglas opositoras, a Primeiro Justiça (centro-direita) e a Vontade Popular (direita).
Diante deste cenário, parte da oposição avalia não concorrer e outra a se candidatar conforme as regras do regime. A coalizão está dividida desde a instalação da Constituinte, em agosto, o que se aprofundou após as vitórias chavistas nas eleições estaduais, em outubro, e municipais, em dezembro.
Folhapress
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