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Internacional

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 14:58

Justiça pune 64 militares com prisão perpétua por tentativa de golpe

Uma corte da Turquia condenou ontem 64 oficiais militares e recrutas da academia militar à prisão perpétua pelo envolvimento na tentativa de golpe de 2016. No mesmo dia, autoridades do país afirmaram ter cumprido os requisitos da União Europeia para garantir a dispensa de visto para livre entrada e circulação de cidadãos turcos no bloco.
Uma corte da Turquia condenou ontem 64 oficiais militares e recrutas da academia militar à prisão perpétua pelo envolvimento na tentativa de golpe de 2016. No mesmo dia, autoridades do país afirmaram ter cumprido os requisitos da União Europeia para garantir a dispensa de visto para livre entrada e circulação de cidadãos turcos no bloco.
De acordo com a agência estatal Anadolu, os sentenciados estavam envolvidos com conspiradores do golpe e haviam levado os recrutas para um quartel militar para confrontar civis que tentavam fazer oposição. Quatro deles receberam a chamada "prisão perpétua agravada", que aumenta o tempo mínimo para qualificação para condicional.
Mais de 240 pessoas, a maioria civis desarmados, foram mortas em 15 julho de 2016, quando um grupo de soldados dissidentes comandou tanques e aviões de guerra em uma tentativa de atacar o Parlamento e derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan. Desde então, o mandatário liderou uma campanha de repressão, prendendo 50 mil pessoas e despedindo ou suspendendo outras 150 mil. No expurgo, a Turquia fechou todas as suas academias militares, que antes eram vistas como um dos pilares do Estado secular.
O escopo da campanha alarmou aliados europeus de Erdogan e grupos de direitos humanos, que temem que o presidente esteja usando o golpe como um pretexto para anular a dissidência. A Turquia diz que as medidas são necessárias diante da ameaça sofrida.
 
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