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Infraestrutura

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2018 às 22:23

Termo para a licitação do quadrilátero do Centro Histórico de Porto Alegre sai até março

Área no Centro concentra boa parte do comércio varejista da Capital

Área no Centro concentra boa parte do comércio varejista da Capital


MARCO QUINTANA/JC
A prefeitura de Porto Alegre acelera processos com o objetivo de dar início, ainda neste ano, a intervenções que devem renovar o chamado quadrilátero, no coração do Centro de Porto Alegre. Para não correr nenhum risco de perder os US$ 4,071 milhões (cerca de R$ 13,3 milhões) obtidos junto à Confederação Andina de Fomento (CAF), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim) busca entregar o termo de referência para contratação de projetos ano primeiro trimestre deste ano. A conclusão do processo licitatório está projetada para o segundo trimestre de 2018. A partir da conclusão do certame, trabalha-se com o prazo de 270 dias para a realização das intervenções.
A prefeitura de Porto Alegre acelera processos com o objetivo de dar início, ainda neste ano, a intervenções que devem renovar o chamado quadrilátero, no coração do Centro de Porto Alegre. Para não correr nenhum risco de perder os US$ 4,071 milhões (cerca de R$ 13,3 milhões) obtidos junto à Confederação Andina de Fomento (CAF), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim) busca entregar o termo de referência para contratação de projetos ano primeiro trimestre deste ano. A conclusão do processo licitatório está projetada para o segundo trimestre de 2018. A partir da conclusão do certame, trabalha-se com o prazo de 270 dias para a realização das intervenções.
O quadrilátero refere-se à área formada pelo encontro das avenidas Voluntários da Pátria e Salgado Filho e pelas ruas Doutor Flores e Marechal Floriano. Além das vias que delimitam o perímetro, outras três ruas serão alvo de melhorias durante o processo (ver arte abaixo). As intervenções previstas envolvem alinhamento e pavimentação de passeios públicos, bem como reparos no pavimento do leito viário, renovação do mobiliário urbano e drenagem pluvial.
Um dos conceitos que devem nortear as obras é a valorização dos pedestres, que circulam em grande número na área. Em média, 400 mil pessoas passam diariamente pelo quadrilátero, que também concentra, segundo a prefeitura, 48% do comércio varejista da Capital. Entre as iniciativas previstas está a utilização de conceitos de traffic calming, que objetivam a diminuição da velocidade com que os automóveis circulam em pontos específicos da cidade.
O contrato com a CAF foi assinado pelo então prefeito José Fortunati em outubro de 2016. Ao todo, são US$ 92 milhões, destinados também à revitalização da orla do Guaíba e para melhorias em vias e espaços urbanos da Capital. O penúltimo prazo para entrega da orla, para outubro do ano passado, foi descumprido, e a previsão de concluí-la ainda em fevereiro deste ano também não deve se materializar. Segundo a administração municipal, estavam pendentes, em dezembro do ano passado, a execução de guarda corpos nos deques, além de ajustes na ciclovia e no sistema de iluminação. O valor atual das intervenções está em torno de R$ 68 milhões.
Ao final do ano passado, R$ 152 milhões dos cerca de R$ 300 milhões contratados junto à CAF estavam em execução. O restante deve ser empregado, além do projeto do quadrilátero, em ações nas ruas dos Andradas e Uruguai, e em reformas na iluminação de 29 grandes avenidas, das 27 pontes da avenida Ipiranga e de 25 praças. Falta também licitar o chamado trecho 3 da orla do Guaíba, entre o arroio Dilúvio e o estádio Beira-Rio, que também contaria originalmente com recursos da CAF para parte de sua realização. O financiamento tem validade até agosto de 2020. Se as obras não estiverem concluídas até lá, os recursos referentes a elas deixam de estar disponíveis para o município.

Trechos que serão alvo de intervenções

Cruzamentos das ruas Marechal Floriano, Vigário José Inácio e Dr. Flores, com as ruas General Vitorino, Andradas, Otávio Rocha e Voluntários da Pátria
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Fonte: PMPA. Arte: Juliano Bruni sobre imagem Google Earth