Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2018 às 22:45

Movimentos entram com ação contra aumento no Trensurb

Próximos às catracas, manifestantes pediam suspensão do aumento de 94%

Próximos às catracas, manifestantes pediam suspensão do aumento de 94%


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
Integrantes do diretório gaúcho do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô-RS), entre outras entidades, devem ingressar hoje com ação popular na Justiça Federal contra o aumento da passagem do Trensurb. Desde o último sábado, a tarifa passou de R$ 1,70 para R$ 3,30, um aumento de 94%.
Integrantes do diretório gaúcho do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô-RS), entre outras entidades, devem ingressar hoje com ação popular na Justiça Federal contra o aumento da passagem do Trensurb. Desde o último sábado, a tarifa passou de R$ 1,70 para R$ 3,30, um aumento de 94%.
Ontem, primeiro dia útil desde o reajuste, integrantes de movimentos políticos e sociais promoveram uma manifestação na Estação Mercado do Trensurb. Além da concentração em frente à estação, manifestantes desceram até as catracas, portando cartazes e bandeiras, e gritando palavras de ordem. 
Gabriel Feltrin, militante do coletivo Juntos, afirma que há uma aproximação entre diferentes movimentos para tentar barrar o aumento. "A luta por um transporte público gratuito e de qualidade está na história do nosso coletivo. Esse aumento, depois de dez anos, sem ser debatido com a população e sem apresentação de planilhas (que o justifiquem), é um ataque ao trabalhador", acentua.
Presidente do Sindimetrô-RS, Luis Henrique Chagas considera o aumento "sem propósito" e prejudicial não apenas aos profissionais ligados à Trensurb, mas também ao trabalhador que usa o serviço para ir e voltar do trabalho. "É matemático. Para o trabalhador comum, o aumento representa 20% do salário-mínimo. Sem falar no desemprego que vai causar, pois o empregador, com certeza, vai começar a escolher o trabalhador que não precise pegar o trem", argumenta. Segundo o sindicato, há, pelo menos, 15 trens parados, e as unidades que mantêm o serviço funcionando estão, há anos, sem manutenção adequada.
Uma segunda ação, promovida pela União Estadual dos Estudantes (UEE Livre), junto à Justiça Federal em Porto Alegre, também questiona o aumento. Segundo a Trensurb, o valor estava congelado desde 2008, e a expansão até Novo Hamburgo ampliou os custos de operação. A empresa alega que os gastos com energia elétrica para tração dos trens, por exemplo, teriam aumentado mais de 100% no período.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO