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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2018 às 23:01

O futuro do varejo é omnichannel, assegura Gouvêa de Souza em evento em Porto Alegre

Especialista diz que loja não deve ser um ponto de compra e venda

Especialista diz que loja não deve ser um ponto de compra e venda


/CLAITON DORNELLES /JC
Carolina Hickmann
O varejista que quiser manter-se alinhado as tendências do mercado global precisa criar uma cultura de laboratório e experimentação em seu negócio. A afirmação foi feita pelo diretor-geral do grupo GS& Gouvêa de Souza, Marcos Gouvêa de Souza durante o Retail Trends - O Futuro do Varejo, na tarde de ontem no Teatro Unisinos. O evento, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pelo grupo GS&, discute tendências para o segmento a partir de informações geradas pele feira de varejo promovida pela National Retail Federation (NRF), federação americana do setor que congrega mais de 140 países.
O varejista que quiser manter-se alinhado as tendências do mercado global precisa criar uma cultura de laboratório e experimentação em seu negócio. A afirmação foi feita pelo diretor-geral do grupo GS& Gouvêa de Souza, Marcos Gouvêa de Souza durante o Retail Trends - O Futuro do Varejo, na tarde de ontem no Teatro Unisinos. O evento, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pelo grupo GS&, discute tendências para o segmento a partir de informações geradas pele feira de varejo promovida pela National Retail Federation (NRF), federação americana do setor que congrega mais de 140 países.
Na avaliação de Gouvêa de Souza, por fatores disruptivos, os pontos de venda do varejo precisam de adequações para deixar de cumprir um simples papel de compra e venda. "Em uma era de hipercompetitividade, precisamos criar um propósito que seja maior do que lidar com commodities para nossas marcas." O executivo lembra que, de 2001 a 2017 diversos líderes globais do setor perderam espaço significativamente, enquanto outras conseguiram larga expansão por seu potencial de inovação. "De lá para cá, apenas quatro empresas mantiveram-se no top 10 do varejo", diz.
Em posição de destaque, a Amazon, que sequer figurava no ranking em 2001, chegou a 6ª posição. A gigante do comércio eletrônico aumentou o seu valor de mercado de U$D 17,5 bilhões para U$D 226 bilhões nestes 17 anos, ao lançar diversas iniciativas que prometem reconfigurar o modelo de negócios do varejo global nos próximos anos.
O sócio-diretor da GS&Consult, Alexandre Van Beeck, que esteve nos Estados Unidos para a NRF, relata que a bandeira adotou um modelo bem sucedido de integração entre o mundo digital e as lojas físicas de suas livrarias - ponto chave do futuro do varejo. "Quando falamos neste tópico logo se imaginam, necessariamente, displays eletrônicos em lojas, mas não é isto que eles fazem", relata. Segundo Van Beeck, tudo segue sendo analógico naquele espaço, mas a disposição de informações ficou mais clara e objetiva, bem como os depoimentos de consumidores dos produtos foram parar em cards anexados ao espaço.
Isso não quer dizer, por outro lado, que a gigante do varejo online não tenha adotado tecnologias diferenciadas para se destacar. Pensando especialmente nos consumidores millennials, a Amazon construiu uma loja omnichannel sem caixas, sem filas e sem a necessidade de atendentes. Nela o consumidor apenas pega o produto e já pode sair do estabelecimento - o desconto de valores é feito através de scanner em um aplicativo no smartphone cadastrado pelo cliente.
A realidade omnichannel do varejo estadunidense já chegou a terras tupiniquins. Em São Paulo, uma loja da rede Ponto Frio acumula pontos de similaridade a da gigante americana. Os impactos da tecnologia no segmento levaram os especialistas a avaliarem que existe um movimento tão forte de disrupção que foi apelidado de Big Bang do Varejo, que promete chegar com força ao País nos próximos anos.
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