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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 18:11

Preço de commodities registra aumento de 0,92% em janeiro

Segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão - foto) subiu 3,59%

Segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão - foto) subiu 3,59%


CRM/DIVULGAÇÃO/JC
Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, iniciaram o ano em alta. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), registrou alta de 0,92% em janeiro comparado a dezembro. Em 12 meses, a alta é de 3,61%. O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior.
Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, iniciaram o ano em alta. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), registrou alta de 0,92% em janeiro comparado a dezembro. Em 12 meses, a alta é de 3,61%. O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior.
Em dezembro, o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) subiu 3,59%, enquanto o de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel, ouro e prata) teve alta de 3,3%. O segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz, carne de porco, cacau e suco de laranja) registrou queda de 0,65% no mês.
O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou queda de 0,49% no mês passado.
Em dezembro, no Relatório de Inflação, o Banco Central anunciou a revisão da metodologia do IC-Br. Entre as mudanças está a definição de ponderação associada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). "A definição da ponderação associada ao IPCA não é trivial, dado que as commodities são, em grande parte, insumos primários para a produção dos bens e serviços da cesta de consumo", disse o BC no relatório.
Houve, também, inclusão de novas commodities nos segmentos agropecuário e metálico - cacau, suco de laranja, ouro e prata -, além de aumento do peso relativo do petróleo nos meses mais recentes, "em consonância com a nova política de preços adotada pela Petrobras".
O BC lembrou que, em outubro de 2016, a Petrobras alterou sua política de preços, estabelecendo revisões mensais dos preços da gasolina e do diesel, referenciadas na paridade com o mercado internacional. Em junho de 2017, os preços do gás residencial também passaram a ser revisados mensalmente, e, no mês seguinte, a empresa anunciou que poderia promover revisões diárias nos preços da gasolina e do diesel. Em dezembro, a Petrobras anunciou que vai rever sua política de preços do gás, que, no entanto, continuará referenciada nos preços do mercado internacional.
No relatório, o Banco Central destacou que "a influência das commodities sobre a inflação brasileira não se restringe à elevação do custo de produção, uma vez que flutuações nos preços desses produtos tendem a alterar os termos de troca (relação entre preços dos produtos exportados e dos importados), com implicações sobre a renda e a demanda domésticas".
No caso do IC-Br, em particular, acrescentou a instituição, como os preços das commodities estão considerados em reais, o indicador capta, ainda, o impacto inflacionário proveniente das variações na taxa de câmbio. "Com efeito, movimentos do IC-Br antecipam parte relevante dos ciclos inflacionários no Brasil", disse o Banco Central.
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