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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2018 às 22:40

Volare quer crescer mais 20% neste ano com aposta em programas do governo e exportações

Setor acredita no bom volume de vendas para o Caminho da Escola

Setor acredita no bom volume de vendas para o Caminho da Escola


/VOLARE/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Após encerrar o ano passado com crescimento de quase 20% sobre 2016 nas vendas de micro-ônibus no mercado doméstico, a Volare espera repetir o resultado em 2018. De acordo com João Paulo Ledur, diretor da unidade de negócios da Marcopolo, existem movimentos importantes em várias capitais e grandes cidades de renovação da frota, principalmente nos segmentos de fretamento e turismo, que já foram, em 2017, fundamentais na recuperação. "Nos centros industriais, há sinais muitos favoráveis de retomada dos negócios. Manaus é um exemplo", argumentou.
Após encerrar o ano passado com crescimento de quase 20% sobre 2016 nas vendas de micro-ônibus no mercado doméstico, a Volare espera repetir o resultado em 2018. De acordo com João Paulo Ledur, diretor da unidade de negócios da Marcopolo, existem movimentos importantes em várias capitais e grandes cidades de renovação da frota, principalmente nos segmentos de fretamento e turismo, que já foram, em 2017, fundamentais na recuperação. "Nos centros industriais, há sinais muitos favoráveis de retomada dos negócios. Manaus é um exemplo", argumentou.
Em 2017, a marca entregou 1.215 unidades, respondendo por 53% do mercado brasileiro de micro-ônibus. O desempenho ficou acima do crescimento nacional de 14%, que totalizou 2.304 veículos - número que não inclui vendas para programas públicos de transporte escolar.
Mas são positivas as expectativas quanto a estes programas e às exportações. Em relação ao Caminho da Escola, programa do governo federal, o setor espera, para março, o anúncio de volumes totais e empresas vencedoras da mais recente licitação. O mercado projeta compras na ordem de 6 mil unidades para este ano.
Em 2017, a Volare entregou 253 miniônibus, de um total de 681 adquiridos pelo programa, participando com 37% dos volumes. "É um programa bastante cíclico, mas que esperamos que tenha alta expressiva neste ano", explicou o diretor.
Nas exportações, Ledur estima que 2018 seja um ano histórico para a empresa, com forte impulso nos embarques. No ano passado, a marca entregou 370 unidades, retração de 14% sobre 2016, mas acima da média histórica de 350. O Chile é o principal comprador, com 65% do total. "A queda não surpreendeu, nem nos decepcionou. Fizemos correções para crescer bem neste ano", comentou.
De acordo com o diretor, que evita projetar índices de crescimento para as vendas externas, o início do ano tem sido acima dos volumes anteriores tradicionais. "Além do Chile, estamos ingressando em novos mercados e ampliando parcerias, em um processo de maior pulverização das exportações", assinalou. Já em 2017, a marca conseguiu se posicionar em países como Jordânia, no Sudoeste asiático, e Costa do Marfim e Burkina Faso, na África.
Em 2018, a Volare completa duas décadas de atuação. Uma das estratégias será dar continuidade ao projeto do veículo elétrico, já em testes avançados. De acordo com Ledur, cada vez mais esta tecnologia ganha espaço no transporte coletivo, devendo consolidar-se, efetivamente, no prazo de cinco anos. "Continuaremos investindo na exposição da marca e no aperfeiçoamento da proposta para estarmos aptos a atender a este mercado futuro", argumentou. Ponderou, no entanto, que, a exemplo dos sistemas de transporte BRT, não basta ter somente o veículo, mas é preciso ter uma infraestrutura que sustente o funcionamento da tecnologia.
 
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