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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2018 às 15:59

Balcão de troca

O balcão de troca partidária começa a se intensificar novamente na Câmara dos Deputados com a proximidade do dia 7 de março, prazo final para parlamentares mudarem de legenda sem sofrer as sanções legais. As promessas de vantagens vão se avolumando, e o conhecido "balcão de negócios" está tendo um mercado bastante produtivo. Os recursos para a campanha - já que esta é a primeira eleição geral sem financiamento de empresas, proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015 - são a principal oferta dos partidos que garimpam deputados e senadores para poder eleger uma bancada maior no Congresso Nacional, em outubro.
O balcão de troca partidária começa a se intensificar novamente na Câmara dos Deputados com a proximidade do dia 7 de março, prazo final para parlamentares mudarem de legenda sem sofrer as sanções legais. As promessas de vantagens vão se avolumando, e o conhecido "balcão de negócios" está tendo um mercado bastante produtivo. Os recursos para a campanha - já que esta é a primeira eleição geral sem financiamento de empresas, proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015 - são a principal oferta dos partidos que garimpam deputados e senadores para poder eleger uma bancada maior no Congresso Nacional, em outubro.
Dinheiro para a campanha
Deputados admitem que legendas do centrão - como PP, PR e PTB - estão oferecendo aos parlamentares que mudarem de sigla o valor máximo que é permitido ser gasto em campanha em 2018. Nada menos que a quantia de R$ 2,5 milhões.
A turbina Tiririca
Já a turbina de votos, Francisco Everardo Silva, o Tiririca (PR-SP, foto) - que anunciou, com fogos de artifício, que desistia da vida pública -, está sendo assediado pelo PR, que quer aumentar sua bancada. Na verdade, Tiririca é o candidato ideal para uma campanha de poucos recursos. Arrasta milhares de eleitores e, assim, leva com ele, de carona, outros nomes do partido, engordando significativamente a bancada na Câmara - um dos principais desafios, agora, das agremiações partidárias que lutam contra a falta de recursos.
Prejuízos com a seca
A seca que castiga vários municípios da Campanha e da Zona Sul, no Rio Grande do Sul, tem provocado prejuízos milionários nas áreas rural e urbana. Apenas em Bagé, onde há racionamento de água há mais de 45 dias, a estiagem causou perdas de R$ 50 milhões, informou o prefeito Divaldo Lara, que esteve em Brasília, no gabinete da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), acompanhado do deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP). A senadora assegurou ao prefeito que irá levar o tema à Casa Civil, no governo federal, para solicitar auxílio no enfrentamento à seca. A execução de projetos relacionados a barragens na região, apoio para perfuração de poços artesianos e para manutenção e limpeza de açudes, deve estar entre as solicitações.
Situação de emergência
Cerca de 30 municípios têm problemas relacionados à falta de água, e vários deles já decretaram situação de emergência. Além do problema de abastecimento de água para a população, são registradas perdas nas lavouras, queda na produção e até a morte de animais. Estabelecimentos comerciais como padarias e restaurantes também são afetados e registram redução nas vendas.
Reunião com a Casa Civil
Segundo a senadora Ana Amélia, "a situação é realmente preocupante, e ações urgentes são necessárias. Estamos solicitando reunião na Casa Civil para que os prefeitos da Campanha e da Região Sul possam apresentar as demandas para conseguirmos auxílio".
 
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