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Repórter Brasília

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 17:28

Intervenção no Rio

O presidente Michel Temer (PMDB) tomou uma medida de coragem: botou a mão na ratoeira da Segurança Pública. Com opiniões contra ou a favor, a verdade é que a área estava fora de controle. Ninguém pode, entretanto, contestar que alguma coisa deveria ser feita. É claro que o presidente da República e seu governo vão enfrentar um emaranhado de intrincados problemas até o encaminhamento definitivo da busca de solução e pacificação na segurança do Rio de Janeiro e em outros estados, começando pelo Congresso Nacional. Entretanto o apoio decisivo das Forças Armadas é ponto fundamental para que a situação comece a ter controle.
O presidente Michel Temer (PMDB) tomou uma medida de coragem: botou a mão na ratoeira da Segurança Pública. Com opiniões contra ou a favor, a verdade é que a área estava fora de controle. Ninguém pode, entretanto, contestar que alguma coisa deveria ser feita. É claro que o presidente da República e seu governo vão enfrentar um emaranhado de intrincados problemas até o encaminhamento definitivo da busca de solução e pacificação na segurança do Rio de Janeiro e em outros estados, começando pelo Congresso Nacional. Entretanto o apoio decisivo das Forças Armadas é ponto fundamental para que a situação comece a ter controle.
Decisão conjunta
Michel Temer não se aventurou a decidir algo tão importante sozinho. Tem a chancela do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e do presidente da Câmara, o carioca Rodrigo Maia (PMDB), além do comando maior da segurança no País.
Aplausos à coragem
Vale ressaltar que nenhum dos presidentes que passaram pelo Palácio do Planalto quis mexer com o problema. Já Michel Temer decidiu tratar do assunto pessoalmente, com o know how adquirido por duas vezes como secretário de Segurança de São Paulo, em tempos de graves situações na área, como foi logo após o massacre do Carandiru. Por isso, dizem os especialistas, ele sabe o que está fazendo, mesmo que parlamentares e parte da população creditem as decisões a uma recuperação do desgaste adquirido com a propalada reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a não definição de um nome para o Ministério do Trabalho. E a coragem de assumir uma postura neste momento, inclusive criando um ministério contra o crime organizado, com o Ministério da Segurança, deve ser respeitada. A decisão é bem mais sadia do que ficar, de longe, observando e transferindo o problema aos estados, que já vivem em permanente penúria.
Exército preparado
E não pensem que o Exército não está preparado e treinado para a missão. Com poder para comandar, sem dúvida nenhuma, as coisas com hierarquia e sem negociação com a marginalidade; como vinha ocorrendo em alguns casos, o Exército cumprirá seu papel, e a população poderá respirar um pouco mais aliviada.
Profundo equívoco
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) avalia a decisão de intervir na Segurança Pública do Rio de Janeiro como um profundo equívoco do governo Temer. "É uma medida que eu chamo de busca da sobrevivência a qualquer custo, que é no que o governo está se pautando." Segundo o parlamentar, "é uma espécie de vale-tudo para sobreviver na política, sobreviver o governo politicamente. É um erro grave, porque significa envolver as Forças Armadas na busca da solução para um problema que é de fato seríssimo, que é uma grande prioridade, e deve ser uma grande prioridade nacional. E, por isso mesmo, ela precisa de medidas estruturais, não de coisas emergenciais que não possam ser feitas".
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