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JC Logística

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 15:08

Brasil é o oitavo do mundo em produção eólica

No País, o Rio Grande do Sul é o quarto colocado, com 80 parques e 1.831,87 MW

No País, o Rio Grande do Sul é o quarto colocado, com 80 parques e 1.831,87 MW


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC).
O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC).
Em 2017, o País conseguiu "adicionar 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada", informou a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), que reúne empresas do setor.
Em 2016, o Brasil ultrapassou a Itália no ranking e passou a ocupar a 9ª posição. Atualmente, o País conta com 12,76 GW de capacidade de energia instalada, contra os 12,39 GW do Canadá. A China ocupa a primeira posição, com 188,23 GW; seguida pelos Estados Unidos, com 89,07 GW; e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. A Índia, a Espanha, o Reino Unido e a França completam o ranking dos sete primeiros.
Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no País. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,9% produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 9,3% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional.
A energia produzida pelas usinas eólicas chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região Nordeste, no dia 14 de setembro do ano passado. A Abeeolica estima que o Brasil, cuja capacidade instalada é 12 GW, tenha potencial eólico superior a 500 GW.
A Região Nordeste aparece na frente na capacidade de produção de energia a partir dos ventos. Com 135 parques, o Rio Grande do Norte é o estado que mais produziu energia usando a força dos ventos. São 3.678,85 MW de capacidade instalada. Em seguida, com 93 parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada, vem a Bahia. Em terceiro lugar vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade instalada.
Em quarto lugar aparece o Rio Grande do Sul. O Estado tem 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada. Em seguida vêm o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados; e Pernambuco, com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada.
A expectativa é de que, nos próximos seis anos, devam ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no País, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado. A Abeeolica estima que 18 milhões de residências sejam abastecidas com a energia eólica.
Segundo a associação, no ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em sexto lugar, tendo instalado 2,02 GW de nova capacidade em 2016. O Brasil caiu uma posição, já que o Reino Unido subiu do nono para o quarto lugar, instalando 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017.
De acordo com a presidente da Abeeolica, Élbia Gannoum, o País pode cair de posição nos próximos anos, porque haverá menos projetos sendo concluídos entre 2019 e 2020.
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