O repórter cinematográfico Carlos Alberto dos Anjos, conhecido como Cobrinha, faleceu na manhã desta quinta-feira, depois de complicações decorrentes de uma parada cardíaca sofrida na quarta-feira, enquanto o profissional se preparava para a cobertura jornalística do julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Cobrinha, que era servidor da Fundação Piratini há 37 anos e trabalhava na TVE, foi vítima de um mal súbito no carro da emissora, durante deslocamento da equipe. Os colegas prestaram os primeiros socorros e o levaram ao hospital São Lucas da Pucrs, onde passou por uma cirurgia de mais de cinco horas. Após uma pequena melhora no quadro, a situação de Cobrinha voltou a regredir e ele não resistiu.
De acordo com uma nota de condolências do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), Cobrinha iniciou sua carreira na antiga TV Difusora, como auxiliar de estúdio, tendo passado também pela Band e pela TV Pampa. Na TVE, começou como contrarregra, passou a assistente de estúdio quando aprendeu a operar as câmeras e, na sequência, começou a trabalhar nas externas de produção de programas.
O velório se iniciou às 20h desta quinta-feira, na Capela B do Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre, e o sepultamento ocorre às 10h desta sexta-feira.