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Política

- Publicada em 19 de Janeiro de 2018 às 16:16

Servidores da FEE cobram governo sobre manutenção de serviços e acervo da estatal

Funcionários dizem que governo ainda não demonstrou como os trabalhos terão continuidade

Funcionários dizem que governo ainda não demonstrou como os trabalhos terão continuidade


FREDY VIEIRA/JC
Os servidores da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul divulgaram, na tarde desta sexta-feira (19), uma moção em que cobram publicamente dos dirigentes da estatal e do governo do Estado esclarecimentos sobre a continuidade dos estudos e serviços da FEE e a manutenção do seu acervo após o fim das atividades da fundação.
Os servidores da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul divulgaram, na tarde desta sexta-feira (19), uma moção em que cobram publicamente dos dirigentes da estatal e do governo do Estado esclarecimentos sobre a continuidade dos estudos e serviços da FEE e a manutenção do seu acervo após o fim das atividades da fundação.
No comunicado, a Associação dos Servidores da FEE (Asfee) diz que, a menos de três meses da data determinada para a extinção, o governo estadual ainda não demonstrou como garantirá a continuidade dos serviços públicos prestados pela entidade e o acesso a seu acervo de dados e documentos, e solicita que seus dirigentes expliquem “de forma cabal e detalhada” como acontecerão tais processos.
Procurada, a Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), que coordena a Comissão de Modernização do Estado, informou que os estudos e levantamentos de indicadores mais relevantes produzidos atualmente pela FEE serão distribuídos entre setores do Estado, conforme a demanda do governo. O Produto Interno Bruto, por exemplo, ficará à cargo da própria Secretaria de Planejamento.
Quanto ao acervo da instituição, a SPGG garantiu que os itens e documentos históricos seguirão disponíveis para consulta no edifício onde hoje funciona a fundação, também sob administração da pasta.
A extinção da FEE foi aprovada pela Assembleia Legislativa em dezembro de 2016 e sancionada no início de 2017 pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), no pacote que determinou o fim das atividades de outras oito fundações públicas, uma empresa e uma autarquia.
Desde então, os servidores têm se mobilizado na defesa dos serviços prestados pela estatal e ingressaram na Justiça para impedir as demissões. Em novembro, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Estado (Semapi) conseguiu uma liminar que suspende a demissão de trabalhadores com mais de três anos de atividades prestadas à instituição.
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